terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tribunal de Contas da União diz que não há projetos de engenharia de forma que seja possível uma análise real de custo da reforma do Maracanã


 


Não existem projetos de engenharia suficientes que possibilitem saber o custo real da obra.
"Como não há projetos de engenharia suficientes para caracterizar os serviços contratados, a planilha (de orçamentos) beira à mera peça de ficção, ao arrolar longa lista de itens a respeito dos quais não se tem qualquer certeza sobre quantidades, ou quanto à própria necessidade", diz o documento.
Além disso, o relatório aponta para o número de plantas apresentadas para o estádio carioca: 37. O Mineirão, por exemplo, apresentou 1.309 plantas, com um número de itens detalhados muito maior que os apresentados pelo Consórcio Maracanã Rio 2014, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta. Os itens apresentados pelo consórcio foram: arquitetura, sondagem, memorial descritivo, orçamento e cronograma físico-financeiro.
Parte do gasto com as obras será pago pelo governo do Estado do Rio de Janeiro (R$ 305,5 milhões). O restante deverá ser concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de R$ 400 milhões. De acordo com o órgão, o BNDES deveria liberar apenas 20% dos recursos, até que o governo do Estado do Rio de Janeiro apresente o projeto executivo com todas as obras detalhadas.

Fonte: TCU e Constr. merc.

Acho isso uma vergonha para nossa indústria da construção civil!!
Alberto Cohen Filho

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