domingo, 30 de janeiro de 2011

Arquitetura Vulcânica

O “Bom Vulcão”, do arquitecto italiano, Renzo Piano, é um projecto arquitectónico ambicioso, que visa fundir-se com a paisagem, e não só ocupá-la. Baseado numa arquitectura sustentável, é em Nápoles a imagem reduzida do Monte Vesúvio à sua frente. Inaugurado em 2007, integra uma zona comercial e zonas de lazer, com o desejo de ser tornar um ponto de encontro na comunidade.




A Itália possui um dos cenários vulcânicos mais activos, marcantes, e deslumbrantes de todo o Mundo. Quem não se recorda da cidade de Pompeia, imortalizada nas cinzas? Numa paisagem tão característica, qualquer projecto arquitectónico se destacaria, ou não tivesse Nápoles o Monte Vesúvio como pano de fundo. Para contrariar este facto, o arquitecto italiano, Renzo Piano, propôs-se criar um edifício que, mais que ocupar esta paisagem, seja parte integrante dela.

O Vulcano Buono é um projecto inovador que, na tradução, é literalmente um “bom vulcão”. Alinhado com o monte Vesúvio à sua frente, este edifício parece a sua versão mais reduzida, sendo o seu aspecto, à primeira vista, o de um vulcão comum. No entanto, não poderia ser mais diferente. Renzo Piano pretendeu criar uma visão contemporânea do mercado italiano, integrando no mesmo espaço áreas comerciais e locais para a realização de eventos e reuniões, que promovam o diálogo e a união interpessoal.




O vulcão artificial, inaugurado a 7 de Dezembro de 2007, inclui na sua cratera uma praça com 150 metros de diâmetro, onde se localizam um teatro exterior e um mercado tradicional, bem como espaços verdes. Ao redor desta área central, numa série de anéis concêntricos, foi criado o suporte para as áreas comerciais do centro.

Este projecto é, no fundo, um centro comercial actual, com espaços públicos, lojas, restaurantes, um hotel, escritórios, etc. O que é realmente notável acerca do Vulcano Buono é a sua natureza de integração com o meio, que vai muito além do aspecto paisagístico. Construído de betão reforçado, a cobertura do edifício, que corresponde às encostas do vulcão, é feita com terra e plantas, visando não só uma acrescida estabilidade estrutural do mesmo dada pelas raízes, mas também amenizar o impacto ambiental de uma estrutura como esta. Indo mais longe, o isolamento conferido pelas plantas é complementado com a integração de clarabóias que permitem a passagem da energia solar para o interior do edifício, reduzindo as necessidades energéticas, quer na iluminação, quer na climatização dos espaços.

Este é um projecto único mas que, como muitos outros, tenta aliar a arquitectura contemporânea às necessidades humanas, mas sem nunca esquecer a harmonia possível e necessária entre o Homem e o ambiente que o rodeia.






Fonte: IE

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fusão Termo-Nuclear

Em março de 1938, uma conferência foi organizada pela Carnegie Institution, de Washington, para unir astrônomos e físicos. Um dos participantes foi o imigrante alemão Hans Albrecht Bethe (1906-2005). Logo após a conferência, Bethe desenvolveu a teoria de como a fusão nuclear podia produzir a energia que faz as estrelas brilharem. Esta teoria foi publicada em seu artigo A Produção de Energia nas Estrelas, de 1939, e que lhe valeu o prêmio Nobel em 1967.

bethe.epsf Hans Bethe
Para que uma reação nuclear ocorra, as partículas precisam vencer a barreira Coulombiana [Charles Augustin de Coulomb (1736-1806)] repulsiva entre as partículas, dada por
$V = \frac{KZ_1Z_2 e^2}{R}=1,44 \frac{Z_1Z_2}{R(fm)}{MeV}$
onde 1 fermi (fentometro) equivale a 10-15m, enquanto que a energia cinética entre as partículas é determinada por uma distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzmann correspondente à energia térmica
kT = 8,62 \times 10^{-8} {keV} T
A temperatura no núcleo do Sol é da ordem de 15 milhões de K, e para estrelas mais massivas, da ordem de 500 milhões de K. A energia média das partículas interagentes, de 1,2 a 43 keV, é muitas ordens de magnitudes menor do que a barreira Coulombiana que as separa. As reações ocorrem pelo efeito de tunelamento quântico, proposto em 1928 pelo físico russo-americano George Antonovich Gamow (1904-1968). As partículas com maior chance de penetrar a barreira são aquelas com a máxima energia na distribuição de Maxwell-Boltzmann.
Hans Bethe tomou os melhores dados das reações nucleares existentes e mostrou, em detalhe, como quatro prótons poderiam ser unidos e transformados em um núcleo de hélio, liberando a energia que Eddington havia sugerido. O processo que Bethe elaborou em seu artigo, conhecido atualmente como o Ciclo do Carbono, envolve uma cadeia complexa de seis reações nucleares em que átomos de carbono e nitrogênio agem como catalisadores para a fusão nuclear. Naquela época, os astrônomos calculavam que a temperatura no interior do Sol fosse de cerca de 19 milhões de graus Kelvin, e Bethe demonstrou que àquela temperatura, o ciclo do carbono seria o modo dominante de produção de energia.

{C}^{12} + 4H \rightarrow C^{12}} + {He} + 2e^+ + 2\nu_e + \gamma

CNO CNO
usando a notação
notacao
Na mesma época, além de Hans Bethe, o físico alemão Carl Friedrich von Weizäcker (1912-2007) e Charles Critchfield (1910-1994) identificaram várias das reações de fusão nuclear que mantém o brilho das estrelas. Hoje em dia, o valor aceito para a temperatura do núcleo do Sol é de 15 milhões de graus Kelvin, e à esta temperatura, como explicitado por Bethe no seu artigo, o ciclo próton-próton domina. O ciclo próton-próton necessita de T>8 milhões de K para ser efetivo.

4{H} \rightarrowr {He}^4 + 2e^+ + 2\nu_e + \gamma
He
ou mais provavelmente:
Ciclo p-p
A liberação de energia pelo ciclo do carbono é proporcional à 20a potência da temperatura

\epsilon_{CNO} \propto T^{20}

para temperaturas da ordem de 15 milhões de graus K, como no interior do Sol. Já para o ciclo próton-próton, a dependência é muito menor, com a quarta potência da temperatura,

\epsilon_{p-p} \propto T^{4}

Atualmente sabe-se que o ciclo do carbono contribui pouco para a geração de energia para estrelas de baixa massa como o Sol, porque suas temperaturas centrais são baixas, mas domina para estrelas mais massivas. Rigel, por exemplo, tem temperatura central da ordem de 400 milhões de graus K. Quanto maior for a temperatura central, mais veloz será o próton, e maior sua energia cinética, suficiente para penetrar a repulsão Coulombiana de núcleos com maior número de prótons.
A astrofísica demonstrou que as leis físicas que conhecemos em nossa limitada experiência na Terra são suficientes para estudar completamente o interior das estrelas. Desde as descobertas de Bethe, o cálculo de evolução estelar através da união da estrutura estelar com as taxas de reações nucleares tornou-se um campo bem desenvolvido, e astrônomos calculam com confiança o fim de uma estrela como nosso Sol daqui a 6,5 bilhões de anos como uma anã branca, após a queima do hélio em carbono pela reação triplo-$ \alpha$:
3{He}^4\rightarrow {C^{12}}com \epsilon_{3\alpha} \propto T^{40}

e a explosão de estrelas massivas como supernovas.
He4
Três átomos de hélio colidem, formando um carbono e liberando fótons. Esta reação só ocorre eficientemente para T>100 milhões de K. O 8Be formado na colisão de duas partículas α, decai em 2,6×10-16s novamente em dois núcleos de He.
Sabemos com certeza que o Sol converte aproximadamente 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por segundo, mantendo a vida aqui na Terra. Esta energia produzida pelo Sol, de $ L = 3,847 \times 10^{33}$ ergs/s é equivalente a 5 trilhões de bombas de hidrogênio por segundo. Para comparar, a primeira bomba atômica, de urânio, chamada de Little Boy e que explodiu sobre a cidade de Hiroshima, tinha uma potência de 20 000 toneladas de TNT (tri-nitro-tolueno, ou nitroglicerina). Uma bomba de hidrogênio tem uma potência de 20 milhões de toneladas de TNT.




Reações que liberam energia


QuímicaFissãoFusão
Exemplos de reaçãoC + O2 -> CO2n + U235 -> Ba143 + Kr91 + 2 nH2 + H3 -> He4 + n
Combustível TípicoCarvãoUO2 (3% U235 + 97% U238)Deutério & Lítio
Temperatura para reação (C)8731273106
Energia liberada por kg de Combustível (J/kg)3,3 × 1072,1 × 10123,4 × 1014

Como o Sol tem 4,5 bilhões de anos, ele não nasceu do material primordial (hidrogênio e hélio) que preenchia o Universo até cerca de 380 milhões de anos após o Big Bang, mas sim de material já reciclado. Este material passou alguns milhões de anos em uma estrela que se tornou uma supergigante e explodiu como supernova, ejetando hidrogênio e hélio no espaço, juntamente com cerca de 3% de elementos mais pesados, como carbono, oxigênio, enxofre, cloro e ferro que tinham sido sintetizados no núcleo da supergigante, antes desta tornar-se uma supernova. O material ejetado começou a concentrar-se por algum evento externo, como a explosão de outra supernova ou a passagem de uma onde de densidade, e, com o aumento de sua densidade, as excitações por colisões atômicas e moleculares provocaram a emissão de radiação. Esta perda de energia por radiação torna a contração irreversível, forçando o colapso gravitacional. A segunda lei da termodinâmica nos ensina que um processo envolvendo fluxo líquido de radiação é irreversível, já que há aumento da entropia (uma medida do calor), representada pela perda da radiação. O conceito de entropia foi formulado pelo físico matemático alemão Rudolf Julius Emanuel Clausius (1822-1888), e mede quão próximo do equilíbrio - isto é, perfeita desordem interna, um sistema está. A entropia em um sistema físico é uma manifestação da degenerencência estatística dos estados de base. A entropia de um sistema isolado só pode aumentar, e quando o equilíbrio for alcançado, nenhuma troca de energia interna será possível. Somente quando a temperatura da parte interna desta nuvem colapsante alcança cerca de 10 milhões de graus Kelvin, a contração é interrompida, pois então a energia nuclear é importante fonte de energia.
Modelo do Sol da Sismologia

Fonte: UFRGS

Hélio-3 solução para crise energética

Mineração de hélio-3 na Lua poderá gerar energia para mil anos

  O anúncio do projeto espacial do presidente norte-americano, que tenciona instalar uma base lunar permanente, fez com que os cientistas começassem a cogitar das possibilidades que a conquista da Lua poderá trazer para a humanidade.   Uma das mais promissoras é a exploração da energia contida no elemento hélio-3, abundante no solo lunar e não disponível naturalmente na Terra.
  Em entrevista ao Milwaukee Journal Sentinel, dois cientistas da Universidade Wisconsin-Madison (Estados Unidos) afirmaram que a Lua possui toda a energia que a Terra necessitará nesse milênio.
"Se nós pudermos pousar um ônibus espacial na Lua, encher seu compartimento de carga com tubos de hélio-3 minerados da superfíce e trazer o ônibus de volta para a Terra, essa carga poderá abastecer a totalidade da necessidade de energia dos Estados Unidos durante um ano inteiro," afirmou Gerald Kulcinski, professor de engenharia nuclear.
  John Santarius, colega de Kulcinski, afirmou que o hélio-3 fornece um milhão de vezes mais energia do que o carvão.
  As pesquisas dos dois professores mostraram que a fusão de dois átomos de hélio 3 não gera nenhuma radioatividade, produzindo apenas hélio normal e hidrogênio.   Outras pesquisas, que utilizaram deutério, uma forma pesada de hidrogênio, e trício e mesmo deutério e hélio-3, produzem radioatividade, ainda que em quantidades bastante inferiores à produzida pela fissão nuclear.
  Talvez seja uma opção a longo prazo.   O grande problema é que a humanidade ainda não possui a tecnologia necessária para extrair a energia do hélio-3. Ela deve ser feita por meio da fusão nuclear, um processo que combina átomos para criar energia. As usinas nucleares atuais funcionam com base na fissão nuclear, que retira energia da quebra de átomos de urânio.
  Os cientistas esperam que uma fonte abundante de hélio-3 possa encorajar os governos a investirem mais pesadamente na construção de um reator de fusão nuclear, um objetivo que até o momento não foi alcançado.
  Com base na análise das rochas trazidas da Lua pela missão Apolo, os cientistas calculam que a Lua tenha uma "jazida" de 1 milhão de toneladas de hélio-3. O processo de mineração consistiria no aquecimento do solar lunar a cerca de 700º C. A essa temperatura o hélio-3 escapa das rochas e poderia então ser coletado.

Fonte: Inovação Tecnológica

Holanda - Construção de um novo dique

New dyke in Scheveningen - Dique novo em Scheveningen
As obras estão sendo feitas em etapas e vão até 2011, com o projeto todo da praia sendo completado em 2013

Fonte: Daniel Duclos

   A praia de Scheveningen, a mais famosa da Holanda e um distrito de Haia, está sendo remodelada.   A prefeitura está fazendo um novo boulevard e, muito importante em se tratando de Holanda, um novo dique.
É uma oportunidade legal de ver um dique em construção.   Por motivos de segurança, as obras param durante o inverno, que é a temporada de tempestades.
New dyke in Scheveningen - Dique novo em Scheveningen

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

German Aerospace Center - DLR

  



  DLR é o centro de pesquisa de aeronáutica e espaço na Alemanha .   Sua extensa pesquisa e desenvolvimento no domínio da aeronáutica, espaço, transporte e energia integra nacional e internacional os empreendimentos cooperativos.    O governo federal alemão tem dado a DLR a responsabilidade pelo planeamento e implementação do programa espacial alemão, bem como a representação dos interesses internacionais da Alemanha.
  Aeronáutica e Espaço contribuem de forma significativa para a maneira como vivemos hoje.   A aviação garante a mobilidade global e os satélites permitem a comunicação em todo o mundo.   O sensoriamento remoto gera dados sobre o nosso ambiente, enquanto a exploração do espaço leva a novos conhecimentos sobre a origem e evolução do Sistema Solar, seus planetas, e, portanto, sobre a criação da vida.
   Além disso, as indústrias-chave, incluindo materiais, tecnologia, medicina e engenharia de software, todo o lucro das inovações introduzidas pelo DLR nos domínios da aeronáutica e do espaço.
   
missão DLR:
  • exploração da Terra e do sistema solar 
  • pesquisa que visa a proteger o meio ambiente
  • desenvolvimento de tecnologias amigas do ambiente para promover a comunicação, mobilidade e segurança.
  A agenda da DLR varia da investigação fundamental para o desenvolvimento de inovadoras aplicações e produtos de amanhã.    Desta forma, contribui com o aspécto da DLR científica e seu aspécto crescente de know-how técnico, reforçando assim a reputação da Alemanha industrial e tecnológica.   A DLR opera instalações de investigação em grande escala para seus próprios projetos do centro e opera como prestador de serviços para clientes e parceiros.    Promove também a próxima geração de cientistas, presta serviços de consultoria para o governo alemão e é uma força motriz nas regiões centrada em seus locais diferentes.

   Cerca de 6.900 pessoas trabalham para a DLR, o centro tem 33 institutos e instalações em 13 localidades na Alemanha: Berlim, Bonn, Braunschweig, Bremen, Colônia (sede), Goettingen, Hamburgo, Lampoldshausen, Neustrelitz, Oberpfaffenhofen, Stuttgart, e Trauen Weilheim. DLR também tem escritórios em Bruxelas, Paris e Washington, DC
   O orçamento do DLR é de aproximadamente € 770 milhões, dos quais cerca de metade vem de receitas auferidas pela DLR.  A DLR também administra o orçamento espacial do governo alemão, que totaliza cerca de € 1047000000 (2009).

Deutsche Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR) e CLA

Agência Espacial participa do lançamento de um foguete no Brasil

Ariane 5 Nachtstart Ampliar imagem (© dpa/pa/ESA)
A agência espacial alemã Deutsche Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR) participou junto com o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do lançamento de um foguete de médio porte no Maranhão. O foguete foi lançado no dia 12 de dezembro, às 13h30 (horário de Brasília), no CLA com o objetivo de colocar 10 experimentos a 100 quilômetros de altitude, em um ambiente de microgravidade.
Os experimentos foram produzidos por centros de pesquisas, universidades e estudantes do ensino fundamental que fazem parte da política de integração do Instituto de Aeronáutica e Espaço. Os materiais usados abrangem as áreas de bioquímica, ciências de materiais, ciências térmicas, genéticas e posicionamento global.Mais de 183 técnicos estiveram envolvidos no projeto.
O veículo, chamado de VSB-30, foi desenvolvido por técnicos brasileiros e projetado para ter uma autonomia de voo de 250 quilômetros e carregar até 400kg.
A Operação Maracati II foi iniciada em 16 de novembro e, mesmo que as reações dos materiais num ambiente de microgravidade ainda precisem ser estudadas, já é considerada um sucesso pelos técnicos da Alcântara pois os sistemas funcionaram perfeitamente.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gafisa abriu 100 vagas para estudantes de Engenharia Civil e de Arquitetura

Estágios têm duração de dois anos e podem ser realizados em nove capitais brasileiras
Mauricio Lima
Divulgação: Gafisa
O Programa de Estágio 2011 da Gafisa fica com as inscrições abertas até o dia 30 de janeiro. São aproximadamente 100 vagas destinadas a estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura para trabalho na gestão de obras nas cidades em que a companhia está presente, com oportunidades em todos os braços do grupo: Gafisa, Tenda e AlphaVille.
O programa tem duração de dois anos e está disponível para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte. Além de salário compatível com o mercado, os estagiários recebem os benefícios de seguro de vida, vale refeição e vale transporte.
Podem se inscrever no programa estudantes com formação prevista para 2012 e 2013, cursando, atualmente, a partir do terceiro ano dos cursos de Engenharia Civil ou Arquitetura. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da Page Talent, realizadora do processo seletivo, até o dia 30 de janeiro. A seleção compreende triagem de currículos, testes online, dinâmicas de grupo, entrevista com gestor e proposta aos finalistas.
Segundo a companhia, cerca de 70% dos atuais coordenadores de obras, gerentes e diretores da empresa começaram suas carreiras como estagiários ou trainees. Dos doze diretores da Gafisa, por exemplo, seis são ex-estagiários.

Fonte: A.U.

Empregos Construção Civil



Mauricio Lima

Vagas são para os Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo


Cassol Pré-fabricados irá contratar 100 profissionais da construção civil


Divulgação: Cassol
Vagas são distribuídas em cinco Estados
A Cassol Pré-fabricados contratará, imediatamente, cerca de 100 novos funcionários. Entre as várias áreas de atuação, existem vagas para engenheiros civis, auxiliar de produção, operador de guindaste, soldador e eletricista. As oportunidades são para a matriz da empresa em Araucária (PR) e para as filiais nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Existem vagas ainda para obras que a empresa está executando em diversas regiões brasileiras.
Os interessados devem ter experiência comprovada ou curso de formação específica na área solicitada. A remuneração varia de acordo com a função e os valores do sindicato das categorias em cada Estado. Os contratados terão como benefícios vale-refeição, vale-transporte, assistência médica, auxílio farmácia, cesta básica, seguro de vida e produtividade a cada seis meses.
Confira as vagas disponíveis por unidade:

Unidade Araucária (PR)
Montador (pré-fabricados), engenheiro civil, estagiário de engenharia civil, desenhista estrutural/arquitetônico, eletricista, auxiliar de eletricista, operador de guindaste, operador de retroescavadeira, auxiliar de fábrica, auxiliar de montagem e técnico em edificações. Informações pelo telefone (41) 3641-5900 ou e-mail rh-pr@cassol.ind.br.
Unidade São José (SC)

Operador de guindaste, operador de ponte rolante, operador de trator Agrale, soldador, auxiliar de montagem, pedreiro de obra e montador de pista. Informações pelo telefone (48) 3381-5900 ou e-mail rh-sc@cassol.ind.br.
Unidade Seropédica (RJ)
Técnico em edificações para obra. Informações pelo telefone (21) 2682-9400 ou e-mail rh-rj@cassol.ind.br.
Unidade Canoas (RS)
Técnico de edificações para obras. Informações pelo telefone (51) 3462-5900 ou e-mail rh-rs@cassol.ind.br.
Unidade Monte Mor (SP)
Engenheiro Civil, técnico em edificações, operador de guindaste e soldador. Informações pelo telefone (19) 3879-8900 ou e-mail rh-sp@cassol.ind.br.

Avenida Paulista - novo projeto de iluminação

Nível de luminosidade na via mais famosa de São Paulo aumentará 300%
Murilo Medina
O sistema de iluminação da Avenida Paulista, em São Paulo, está sendo modernizado. Datado da década de 70, o sistema atual será completamente trocado, com a substituição de todos os 54 postes existentes na avenida. O projeto foi iniciado na primeira semana de janeiro e deverá ficar pronto até o 457º aniversário da cidade de São Paulo, nesta terça-feira (25).
O investimento no projeto é de R$ 3,5 milhões, feito pela AES Eletropaulo como contrapartida do acordo firmado no inicio de 2009 com a Prefeitura Municipal de São Paulo, no qual o município e a AES Eletropaulo equacionaram débitos existentes. O novo projeto de iluminação foi elaborado pela empresa Luz Urbana em conjunto com o Departamento de Iluminação Pública (Ilume), da Secretaria de Serviços da Prefeitura de São Paulo.
Os postes de concreto serão substituídos por postes formados por quatro tubos de aço carbono com base de 2 m de altura de aço inox. Os 39 postes de 25 m de altura serão substituídos por postes de 20 m, enquanto os outros 15 postes de 12 m de altura serão trocados por postes da mesma altura.
A principal diferença está nas novas lâmpadas, que devem proporcionar a redução de consumo energético em 60%, o equivalente a uma economia de aproximadamente R$ 100 mil por ano, segundo estimativa da Eletropaulo.
Outro benefício está no nível de iluminância. Segundo a Philips, fornecedora das lâmpadas, a média na pista da Avenida é de 12 lux, mas com o novo sistema o nível será de 48 lux, ou seja, um aumento de 300% nos níveis de luminosidade. Além disso, o projeto contempla a iluminação das calçadas, que passará de 4 lux para 20 lux, o equivalente a um aumento de 400% nos níveis de luminosidade.
As instalações estão sendo realizadas em uma operação que conta com a interdição de trechos da Avenida Paulista durante as madrugadas para garantir a segurança no procedimento.
Murilo Medina
Parte mais clara da avenida, na parte inferior da foto, já conta com iluminação nova

Murilo Medina
Postes de concreto foram substituído pos postes metálicos

Fonte: A.U.

Empresa norte-americana cria painel solar em forma de telha cerâmica

Placas com novo formato ainda não estão disponíveis no Brasil
Divulgação: SRS Energy
A empresa norte-americana SRS Energy desenvolveu uma placa fotovoltaica no formato de telha cerâmica, para que o cliente possa contar com o sistema de captação de energia solar sem ter que colocar painéis solares de formatos diferentes de suas telhas.
Segundo a SRS Energy, as telhas Solé, como são chamadas as placas, são feitas de um polímero de alto desempenho usado frequentemente nos pára-choques de automóveis, sendo leves, inquebráveis e recicláveis.
As placas têm o formato igual às telhas de cerâmica produzidas pela empresa parceira da SRS Energy, a E.U.Tile. As telhas já estão disponíveis nos Estados Unidos, mas não há previsão de chegada do produto ao Brasil.

Ministério do Trabalho altera especificações da NR 18 para montagem e utilização de andaimes

 Projetos de andaimes devem ser acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica.
Marcelo Scandaroli
Maioria das mudanças entrou em vigor já na segunda-feira
Foi publicada, na segunda-feira (24), a portaria nº 201, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que altera a Norma de Regulamentação nº 18 (NR-18) na seção sobre a fabricação, montagem e utilização de andaimes. Uma das principais mudanças trazidas pela portaria é que os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
De acordo com a portaria, "somente empresas regularmente inscritas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais". Além disso, devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
As superfícies de trabalho e os montantes dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe acidental. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.
Os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado.
O novo texto ainda proíbe o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnicamente adequada, fixada à estrutura da construção por meio de amarração e estroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas. Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras acima de três pavimentos ou altura equivalente. Ainda, a ancoragem da torre é obrigatória quando a altura for superior a 9 metros.
A área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. Além disso, os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.
A maioria dos subitens entrou em vigor na segunda-feira. O subitem sobre a identificação dos andaimes entra em vigor em doze meses, enquanto o subitem que estipula que "é vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspenso para prédios acima de oito pavimentos, a partir do térreo, ou altura equivalente" entra em vigor somente em 48 meses.

Fonte: téchne

Rede ferroviária chinesa cresce em alta velocidade

Pequim, China – Até meados dos anos 1980, a China dependia de antigos trens a vapor para ligar diferentes pontos de seu vastíssimo território. Agora já tem mais de 6.900 quilômetros de vias férreas para veículos de alta velocidade, constituindo a maior rede do mundo, e em ampliação. A China investe grandes somas em vias férreas e prevê acrescentar mais 16 mil quilômetros até 2020.
Este ano, o governo destinou US$ 80 bilhões para construir ferrovias, criando seis milhões de empregos, para ligar as prósperas cidades costeiras com o extremo oeste, e também linhas que saem deste país e atravessam a Ásia até chegar ao Oriente Médio e à Europa. Já existem dois mil quilômetros de vias férreas nas quais podem circular trens de alta velocidade que atingem 350 quilômetros por hora.
A linha inaugurada em 2009, entre Whuan, na província de Hubei, a Guangzhou, em Guangdong, tem mais de mil quilômetros de extensão, que são percorridos em três horas. Além disso, as pessoas podem ir de Pequim à vizinha Tianjin em 30 minutos, graças a um empreendimento de US$ 2,34 bilhões que começou a funcionar em 2008. No final do mês passado, Xangai, Wuhan e Chengdu também foram conectadas com um trem de alta velocidade.
A rede ferroviária em expansão “promove o desenvolvimento econômico e a construção de infraestrutura e criará oportunidades de trabalho”, disse Wang Shengwu, presidente da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Dalian Jiaotong. “O investimento em vias férreas melhora a qualidade do transporte, e também incentiva o desenvolvimento de indústrias como as de energia, aço, cimento, entre outras. Para cada US$ 0,15 investido, o produto interno bruto aumenta US$ 0,85”, acrescentou.
A China construiu a rede de alta velocidade com base em empresas de risco compartilhado com Siemens AG, Alstom AS e Shinkansen, a operadora japonesa de trens de alta velocidade. A rede ferroviária chinesa ganhou fama internacional. As empresas do país disputam para ter uma parte do mercado mundial, que chega a US$ 155 bilhões ao ano, segundo estimativas da Unife, a Associação da Indústria Europeia de Ferrovias.
As empresas ferroviárias deste país constroem vias na Venezuela e na Turquia, e logo começarão a fazê-lo na Birmânia. Em 2009, a Arábia Saudita entregou um contrato a uma empresa chinesa para a construção de uma linha de trens que viajam a 350 quilômetros por hora, para ligar Meca com Medina. O projeto de expansão internacional incluirá 17 nações, informou um funcionário do Ministério de Vias Férreas ao jornal estatal Global Times.
Uma das linhas começará em Kunming, capital da província de Yunnan, e chegará até Cingapura. A segunda, chamada de “Nova Rota da Seda”, terá início em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, e se conectará com Cazaquistão, Uzbequistão e Turcomenistão, tendo como ponto final a Alemanha, segundo o jornal. Entretanto, a rede de trens de alta velocidade tem seus críticos.
O investimento em trens de alta velocidade é um erro, disse Zhao Jian, professor da Universidade Jiaotong, em Pequim. O governo deve melhorar a rede de transporte de carga e passageiros normal, em lugar de construir algo que não é necessário. A rede de alta velocidade é voltada para um público de alta renda e deixa de lado a grande maioria da população, que não pode pagar o preço da passagem. A China, além disso, carece de conhecimentos técnicos para manter a rede que prevê construir, acrescentou.
“Ainda há uma lacuna considerável entre a tecnologia chinesa e as mais avançadas de outros países”, disse Zhao. “Dificilmente as atuais vias férreas atendem as necessidades de desenvolvimento da economia nacional, por isso é absolutamente necessário ampliar a rede”, ressaltou. “A China investiu muito nesse tipo de transporte, o que não está de acordo com a realidade nacional e o fim de sua rede ferroviária”, concluiu.
As empresas aéreas locais também se preocupam que a ampliação da rede ferroviária coloque em risco sua viabilidade. Algumas reduziram drasticamente o preço de suas passagens, com casos de até 80%, entre cidades ligadas por trens-bala. Em outros casos, os voos simplesmente foram suspensos.
A ampliação das ferrovias não prejudicará necessariamente as empresas de aviação, disse Wang, porque elas também se desenvolveram com rapidez tornando o transporte mais barato e seguro. “Se desenvolverão juntas. Creio que a competição incentivará os dois serviços a melhorarem com maior rapidez”, acrescentou. Envolverde/IPS (FIN/2010).

Fonte: Groupon

China antecipa em 1 ano inauguração do trem de alta velocidade Pequim-Xangai

Pequim, 4 jan (EFE).- A linha de trem de alta velocidade entre Pequim e Xangai, uma infraestrutura-chave para o desenvolvimento econômico da China, será inaugurada em junho de 2011, um ano antes da previsão inicial, anunciou nesta terça-feira em entrevista coletiva o ministro de Ferrovias chinês, Liu Zhijun.

A linha, de 1.318 quilômetros e que teve investimento de cerca de US$ 32,5 bilhões, reduzirá de dez para cinco horas o tempo de viagem entre as duas principais cidades do país, destacou a agência oficial "Xinhua".

A construção da linha começou em abril de 2008 e por ela já circulam trens em períodos de testes. Em 3 de dezembro, um deles bateu o recorde mundial de velocidade em transporte ferroviário, alcançando 486,1 km /h.

Liu Zhijun também destacou que a rede de alta velocidade chinesa alcançou 8.358 quilômetros em 2010, número que tem a previsão de chegar a 13 mil quilômetros em 2011 e a 16 mil em 2015.

Somando as linhas convencionais, a rede ferroviária chinesa totaliza 91 mil quilômetros, devendo chegar a 120 mil quilômetros na próxima meia década.

Os trens são o meio de comunicação preferido dos chineses para viagens de longas distâncias, e em 2010 este meio transportou 1,68 bilhão de passageiros no gigante asiático.

A China, que em poucos anos poderá ter mais quilômetros de linhas de alta velocidade que toda as redes do resto do mundo somadas, já exporta este tipo de tecnologia para mercados como os Estados Unidos, onde firmou um contrato para desenvolver este transporte na Califórnia.

Fonte: Uol

Petrobras anuncia descoberta de óleo na Bacia de Santos

Poço está na área dos reservatórios do pré-sal.
Consórcio da perfuração é formado por Petrobras, BG Group e Repsol.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira nova descoberta de óleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal no bloco BM-S-9, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos. 
"Análises preliminares comprovaram a extensão da acumulação com óleo de 26° API em 200 metros de reservatório de alta qualidade, superior ao resultado do poço pioneiro ", informou a estatal em comunicado ao mercado.
Informalmente denominado Carioca Nordeste, o poço está localizado em águas onde a profundidade é de 2.151metros e a 275 quilômetros do litoral do Estado de São Paulo.
A Petrobras detém 45% dos interesses da concessão responsável pelo poço. Os demais parceiros do consórcio são as empresas BG Group, com 30%, e Repsol, com 25%.
Não foram divulgadas estimativas sobre a dimensão das reservas do poço. Segundo a Petrobras, "o consórcio dará continuidade aos investimentos previstos no Plano de Avaliação de Descoberta para confirmar as dimensões e características do reservatório".
Confira a íntegra da nota da Petrobras:
"A Petrobras comunica a realização de uma nova descoberta de petróleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal no bloco BM-S-9, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, com a perfuração do poço 3-BRSA-861-SPS (3-SPS-74).
Informalmente denominado Carioca Nordeste, o poço está localizado em águas onde a profundidade é de 2.151metros e a 275 quilômetros do litoral do Estado de São Paulo, na área de avaliação do poço Carioca - 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50).
Análises preliminares comprovaram a extensão da acumulação que contém petróleo de alta qualidade (26º API), em reservatório de 200 metros, superior ao resultado do poço pioneiro perfurado na área.
O bloco BM-S-9 é formado por duas áreas de avaliação: uma, do poço 1-BRSA-594-SPS (1-SPS-55), informalmente denominado de Guará e outra do poço 1-BRSA-491-SPS (1-SPS-50), informalmente denominado de Carioca, onde se localiza o poço descobridor.
A Petrobras, que é a operadora, detém 45% dos interesses desta concessão. Os demais parceiros do consórcio são as empresas BG Group, com 30% e Repsol com 25%.
O Consórcio dará continuidade aos investimentos previstos no Plano de Avaliação de Descoberta, apresentado para ANP em 2007, para confirmar as dimensões e características do reservatório, visando o desenvolvimento do projeto e das atividades no pré-sal da Bacia de Santos".

Fonte: Reuters e G1

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Influência da Bauhaus na Indústria



Bauhaus na Indústria

Bauhaus na Indústria

Bauhaus na Indústria

Bauhaus na Indústria

  O sucesso da caneta Lamy pode ser atribuída a muitos fatores, mas uma das razões principais para o seu sucesso e seu status cult é a influência que os princípios de design Bauhaus teve em seu desenvolvimento.
  O movimento do design Bauhaus começou na Alemanha e é um movimento arquitetônico que teve uma enorme influência na concepção de todos os tipos de produtos, e não apenas os edifícios.   A Alemanha é bem conhecida por sua engenharia industrial e uma pequena empresa em Heidelberg designers empregados que faziam parte do movimento Bauhaus de design, é pena Lamy 2000.
  O sucesso da caneta Lamy 2000 impulsionaram a companhia caneta pequena baseada em Heidelberg no palco do mundo e uma caneta que foi lançado em 1966 ainda está sendo fabricado hoje.
  O design Bauhaus mantém essa forma, essa é a beleza de algo, deve jogar o segundo violino a sua função, que é o uso do produto.   Assim, enquanto as canetas Lamy são bonitos de olhar para eles executam excepcionalmente bem, porque a primeira prioridade de qualquer designer Bauhaus é como o produto ou objeto realmente executa é tarefa primária ou do trabalho.
  Então, você vai notar que Lamy esporte canetas design limpo e minimalista e brilhantes cores primárias e são bastante peculiares, entre canetas, mas são muito conceituados, no entanto.
  Eles são super penas de arranque para alguém que esteja pensando de usar uma caneta em sua vida diária, trabalho ou escola, porque eles têm uma gama grande, barata para iniciantes, bem como canetas de elevada qualidade, como o Lamy 2000, Pur, de diálogo 3, Studio e muitos outros.
  Além disso, eles produzem uma boa variedade de canetas promocionais que podem ser grandes, produtos exclusivos para promover a marca da sua empresa e que deixam uma ótima impressão com o destinatário.
  Lamy também produz canetas esferográficas, mas é a caneta que torna a empresa mais conhecida, porque garante um lugar no coração de todos os amantes e apreciadores da pena.


Bauhaus na Arquitetura



Fonte: Lamy

Encomendas de máquinas alemãs crescem 117%

De acordo com a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas, os pedidos dobraram no terceiro trimestre de 2010
As encomendas de máquinas e equipamentos alemães dobraram no último trimestre. De acordo com a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas - VDW (Verein Deutscher Werkzeugmaschinenfabriken), o setor registrou, de julho a setembro de 2010, crescimento de 117% nos pedidos. As exportações cresceram 128%, enquanto a demanda interna registrou alta de 99%."A boa notícia é que a retomada está se expandindo. As exportações para os principais clientes alemães estão ganhando velocidade", comemora o Dr. Wilfried Schäfer, diretor executivo da VDW.No acumulado de janeiro a setembro, as encomendas externas e internas de máquinas e equipamentos totalizaram um aumento de 77%. Segundo Schäfer, as vendas do setor, que figura entre os mais importantes da indústria alemã, registraram, em agosto deste ano, seu primeiro resultado positivo em dois anos. Entretanto, o avanço não será suficiente para provocar um aumento real nas exportações. "Ao invés de - 12%, prevemos agora um déficit de produção de apenas 6%", comenta o executivo sobre a melhora das previsões.Graças ao aumento dos pedidos, as linhas de produção estão sendo melhor utilizadas. Em alguns casos, entretanto, há redução de capacidade.O segmento emprega mais de 64 mil pessoas na Alemanha e movimentou, em 2009, cerca de € 10 bilhões.

Empresariado alemão está confiante no Brasil

  O presidente da Câmara Brasil-Alemanha afirmou que as empresas alemãs pretendem continuar investindo no Brasil e que o governo dos dois países está cada vez mais próximo


Weber Porto, Presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo / Foto : Câmara Brasil-Alemanha

   A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo divulgou, no final de 2010, os resultados da sua 1ª Pesquisa de Conjuntura Econômica com Empresas Alemãs. A pesquisa de opinião e conjuntura foi realizada entre setembro e novembro do ano passado, com aproximadamente 1 mil empresas associadas à Câmara.   Weber Porto, presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo e representantes de grandes empresas alemãs fizeram, durante o evento, um balanço das atividades da Câmara em 2010 e falaram sobre as perspectivas do empresariado para o próximo ano.    De acordo com o executivo, além de multinacionais, empresas alemãs de médio porte também estão investindo no Brasil.   Em 2009, a Alemanha investiu US$ 2,4 bilhões no País, o que corresponde a 7,8% do total de IED (investimentos estrangeiros diretos) recebidos. Entre as empresas entrevistadas, 70,6% pretendem investir no Brasil no próximo ano.
Coletiva para imprensa da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo / Foto : Câmara Brasil-Alemanha
Economia   Os dados da pesquisa mostram que mais de 80% das empresas vêem a situação econômica do País atualmente de forma favorável e acreditam que a conjuntura continuará positiva nos próximos seis meses. Após a crise financeira, a balança comercial entre Brasil e Alemanha está em forte recuperação.   No acumulado de janeiro a setembro de 2010, o comércio entre os dois países cresceu 31% em relação ao mesmo período de 2009.   Porto afirma que o Brasil deve encerrar 2010 exportando US$ 7,9 bilhões em produtos para a Alemanha e importando outros US$ 12,1 bilhões do país.    Entre os produtos exportados o minério de ferro, o café, automóveis, soja e avião merecem destaque.   Do Brasil, a Alemanha importou principalmente medicamentos humanos e veterinários, automóveis, tratores e compostos químicos no período analisado.Desafios  A falta de mão de obra qualificada é apontada como uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas alemãs que atuam no Brasil.   O problema foi citado por 26,5% das companhias entrevistadas.   O sistema tributário e a infraestrutura também estão entre as preocupações do empresariado alemão.De acordo com os executivos da Câmara, o novo governo terá muitos desafios pela frente, entre eles, reduzir juros, combater a valorização do câmbio, promover competitividade e inovação, conduzir as reformas tributária, previdenciária e trabalhista e melhorar ambiente regulatório e de legislação ambiental.

Fonte: Câmara de comércio Brasil - Alemanhã

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Seja doador dos Médicos sem Fronteiras

São doações de pessoas como você que nos permitem salvar milhares de vidas diariamente! É graças a sua fidelidade e generosidade que podemos responder prontamente a emergências como conflitos, fome, epidemias e catástrofes naturais.
Com uma doação mensal com o valor a sua escolha, você se torna um Doador Sem Fronteiras e contribui para o tratamentode milhões de pessoas em condições de sofrimento e desespero. Em 2009, graças à contribuição de nossos doadores, pudemos atender mais de 7.000.000 de pacientes.
É muito simples se tornar um Doador Sem Fronteiras: você se cadastra através de nosso site ou pelo telefone (21) 2215-8688, e escolhe a forma de contribuição mais conveniente.


Fonte: M.S.F.

Pedra lunar revela que a Lua teve um núcleo magnético pastoso

O astronauta Harrison Schmidt coletando amostras na missão Apollo 17. Crédito: NASA. Crédito: NASA
O astronauta Harrison Schmidt coletando amostras na missão Apollo 17. Crédito: NASA
Quando, nos anos 60 e 70, os cientistas afirmaram que as pedras da Lua trazidas pelos astronautas da Apollo iriam manter os pesquisadores bastante ocupados por décadas, eles não estavam brincando. A análise em uma das mais puras rochas coletadas na missão Apollo 17 ajudou a resolver um antigo enigma lunar. Os pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) trabalharam na mais detalhada análise já feita da mais antiga pedra da coleção da Apollo. Traços magnéticos registrados na rocha forneceram uma forte evidência que há 4,2 bilhões de anos a Lua tinha um núcleo líquido com um dínamo, como o manto existente na Terra hoje, o qual produz um poderoso campo magnético.

Troctolite: pedra lunar coletada pela Apollo 17. Crédito: NASA
Troctolite: pedra lunar coletada pela Apollo 17. Crédito: NASA
Antes das missões Apollo muitos cientistas estavam convencidos que a Lua nasceu fria e permaneceu assim, sem calor suficiente para formar um núcleo líquido. O programa Apollo provou que existiram fluxos massivos de lava na superfície lunar, mas a idéia que a Lua tenha tido um núcleo líquido permanecia controvertida. “Os cientistas têm debatido ferozmente sobre isso por 30 anos”, disse Ben Weiss, professor assistente de Ciências Planetárias no Department of Earth, Atmospheric and Planetary Sciences do MIT. Weiss publicou um artigo sobre a nova descoberta na revista Science em 16 de janeiro de 2009.
Muitas das rochas trazidas da Lua tinham propriedades magnéticas, o que intrigava os cientistas. Como poderiam as rochas lunares terem magnetismo se a Lua não teve um núcleo magnético?

A análise da rocha lunar trazida pela missão Apollo 17, encontrada pelo astronauta-geólogo ‘Jack’ Smith mostrou novas evidências


Uma rocha em particular se destacava. Essa rocha foi coletada pela Apollo 17, a última missão de pouso na Lua, que tinha no time Harrison “Jack” Schmidt, o único geólogo até hoje que andou na Lua. “Muitos pensam que se trata da pedra lunar mais interessante”, destacou Weiss.
“Esta é uma das mais antigas e mais puras amostras conhecidas”, afirma o estudante Ian Garrick-Bethell, que foi o autor líder do artigo na Science. “Como se isso não fosse o bastante essa é talvez a uma das mais belas rochas lunares, mostrando uma mistura de cristais verdes brilhantes com cristais brancos como o leite”.
O time estudou traços magnéticos fracos em uma amostra simples da rocha em grande nível de detalhe. Usando um magnetômetro comercial que estava especialmente acoplado a um sistema robótico para tomar diversas leituras “permitiu-nos realizar medidas em uma ordem de magnitude maior que os estudos prévios de amostras lunares” disse Garrick-Bethell. “Tal esforço permitiu-nos estudar a magnetização da rocha em muito maior nível de detalhe que o possível anteriormente”.
Esses dados permitiram aos cientistas excluir as outras possíveis fontes dos traços magnéticos tais como os campos magnéticos gerados por grandes impactos de meteoritos na Lua. O magnetismo gerado por tais eventos tem um tempo de vida curto. Mas a assinatura magnética na rocha lunar mostrou-nos que tal rocha deve ter permanecido em um ambiente magneticamente ativo por um longo período de tempo – milhões de anos – e assim o resíduo magnético tem que ter sido originado de um dínamo de longa duração.

Big Splash!
Big Splash!

Big Splash?

Essa idéia não é nova, mas tem sido “um dos problemas mais controvertidos na ciência lunar”, completou Weiss. O campo magnético necessário para magnetizar essa rocha está estimado em cerca de um-quinto da força do campo magnético terrestre atual, segundo Weiss. “Isto está consistente com a teoria do dínamo”. Além disso, essa tese se encaixa na teoria mais aceita atualmente, o “Big Splash“, que a Lua se formou em conseqüência de um impacto colossal de um objeto massivo errante, do tamanho de Marte, denominado Théia, que se chocou com a Terra e arrancou parte da crosta terrestre espalhando-a pelo espaço, formando a seguir a Lua.
As novas descobertas nos ressaltam de fato o quanto nós ainda não conhecemos sobre nosso vizinho mais próximo no espaço e que será em breve novamente visitado pelos humanos segundo os planos da NASA. “Embora os humanos já tenham visitado a Lua 6 vezes, na realidade nós apenas arranhamos a sua superfície quando consideramos o entendimento que temos sobre esse outro mundo”, disse Garick-Bethell.

Fontes e Referências:

Universe Today: Apollo Rock Reveals Moon Had Molten Core por Nancy Atkinson
MIT News Office: Astronomers crack longstanding lunar mystery [Ancient rock's magnetic field shows that moon once had a dynamo in its core] por David Chandler

domingo, 23 de janeiro de 2011

Universidade Técnica de Munique, da Baviera para o mundo

 

Em casa na Baviera, coroada de êxito no mundo. Este é o lema da Universidade Técnica de Munique, uma das primeiras instituições de ensino superior da Alemanha que passa a ser fomentada como universidade de elite.

 

Como as forças fundamentais da natureza influenciaram na criação do universo e dos elementos que hoje conhecemos? Como sistemas técnicos são aprendidos e reconhecidos e como eles reagem ao inesperado?

A procura das respostas a tais perguntas, juntamente com o projeto de universidade-empresa e programas internacionais de pós-graduação em ciência e engenharia, levou a Universidade Técnica de Munique (TUM) a se tornar uma das universidades de excelência da Alemanha.

Com mais de 20 mil alunos e institutos que se estendem até Cingapura, a antiga Escola Politécnica de Munique receberá, anualmente, cerca de 30 milhões de euros adicionais por ser uma das vencedoras da chamada "iniciativa de excelência" do governo federal alemão.

Da agricultura à tecnologia de ponta

Fundada como Escola Politécnica de Munique pelo rei da Baviera Ludwig 2º em 1868, a TUM muito contribuiu para tornar o Estado da Baviera um dos mais prósperos da Alemanha, como explica a própria universidade.

Ao contar sua história, a TUM salienta que a formação técnico-científica da instituição prestou várias contribuições na mudança da Baviera de um Estado agrário para um Estado industrial e para uma região com tecnologia de ponta.

Além de importantes arquitetos, cientistas e empresários, engenheiros como Rudolf Diesel, inventor do motor a combustão, e Claude Dornier, construtor alemão de aviões, estão entre os nomes que por ali passaram. Hoje a TUM conta com mais de 20 mil alunos espalhados em três campi (Munique, Garching e Freising-Weihenstephan).

A TUM tem faculdades nas áreas de Medicina, Engenharia, Arquitetura, Informática, Eletrotécnica, Engenharia Mecânica, Economia, Esporte, Química, Matemática e Física. Entre seus centros de pesquisa, está o Reator de Pesquisas Nucleares de Munique, que se localiza em Garching, nas vizinhanças de diversos institutos Max Planck.

Na Baviera e no mundo

Com a fundação do Instituto Alemão de Ciência e Tecnologia (Gist) em Cingapura, no ano de 2002, a TUM tornou-se a primeira universidade alemã a se expandir para o exterior, fazendo jus ao seu lema: "Em casa na Baviera, coroada de êxito no mundo".

Cerca de 25% dos estudantes são estrangeiros e as reformas introduzidas por seu atual presidente Wolfgang Herrmann tornaram-se parâmetro para as demais universidades públicas alemãs e austríacas.

"Eficiente, interdisciplinar e internacional, enxuta na administração e rápida na implementação de decisões políticas – só assim as universidades públicas alemãs serão capazes de concorrer internacionalmente", declara Herrmann, que há mais de dez anos dirige a universidade bávara.

Parceria com a Universidade Ludwig Maximilian

Entre os projetos de pesquisa da TUM, estão Origem e Estrutura da Física Fundamental do Universo e Cognição de Sistemas Técnicos, que passam agora a ser considerados "clusters de excelência" pela iniciativa do governo federal alemão.

No primeiro projeto, físicos de diversas áreas procuram respostas para problemas ainda não resolvidos da ciência moderna: a estrutura interna da matéria, espaço e a natureza das forças fundamentais; e a estrutura, geometria e composição do universo.

O segundo investiga cognição para sistemas técnicos como automóveis e robôs, melhorando assim sua confiabilidade, flexibilidade e segurança. Além destes projetos, o conceito "TUM, Universidade Empresarial" também ajudou a instituição a tornar-se universidade de excelência. A TUM participa ainda de vários projetos da Universidade Ludwig Maximilian, selecionados pela "iniciativa de excelência" do governo federal alemão.

As universidades escolhidas como "universidade de elite" pela Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG) e pelo Conselho da Ciência (Wissenschaftsrat) serão agraciadas, até 2011, com cerca de 1,9 bilhão de euros adicionais para investimentos em pesquisas de ponta.

Fonte: Deutsche Welle