segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Brasil precisa se preparar para prever desastres climáticos.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira (10) que uma das prioridades de sua gestão será investir na previsão de desastres climáticos, como enchentes e desmoronamentos.
“Estimamos em cerca de 500 as áreas de risco no país e em 5 milhões as pessoas expostas”, disse Mercadante durante sua primeira visita oficial ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). A instituição, considerada uma das mais importantes dentro do ministério, tem como uma de suas atribuições a previsão do tempo e pelo desenvolvimento de satélites.
O diretor do Inpe, Gilberto Câmara (com o braço levantado) mostra a Aloizio Mercadante o laboratório onde são testados os satélites brasileiros.O diretor do Inpe, Gilberto Câmara (com o braço levantado) mostra a Aloizio Mercadante o laboratório onde são testados os satélites brasileiros. (Foto: Iberê Thenório/G1)
Segundo o ministro, a capacidade de se antecipar a desastres naturais será ampliada com o uso de um supercomputador adquirido recentemente pelo Inpe, que foi colocado em funcionamento no último dia 28. A máquina é considerada o 29º computador mais rápido do mundo, e o segundo na trabalho com clima e meteorologia.
“O Brasil precisa se preparar para esse cenário [de problemas climáticos] não só em investimentos estruturantes, que é o PAC 2, com a macrodrenagem, remoção da população em área de risco, obras de contenção, mas também capacidade de previsão e antecipação”, disse Mercadante.
Contratações
Ao lado do diretor do Inpe, Gilberto Câmara, o ministro prometeu contratações. “Há uma demanda importante e que eu estou comprometido em buscar equacionar, que é abrir contratações de pesquisadores, cientistas e engenheiros para o Inpe e o CTA [Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, ligado à Defesa]. Há um hiato entre as gerações. A geração dos 50, 60 [anos de idade] está com um peso desequilibrado em relação à instituição. Quase dois terços do pessoal tem mais de 20 anos na instituição.”

Fonte: O Globo

Um comentário:

  1. Na década de 1970 o Brasil tinha como prioridade a infra-estrutura e o desenvolvimento tecnológico. Depois do presidente Figueiredo muito pouco foi feito em termos de engenharia no Brasil. Nosso momento é crucial ou a Nação investe em ENGENHARIA ou assume sua face de miserável.

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