quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Infraero irá construir módulos provisórios em 13 aeroportos até a Copa.

Estruturas modulares servirão até como terminal de passageiros e devem amenizar a falta de infraestrutura aeroportuária
Mauricio Lima
Principal preocupação dos organizadores da Copa 2014, os problemas decorrentes da falta de infraestrutura dos aeroportos podem ser amenizados com solução paliativa, mais rápida e barata, para suprir a demanda de passageiros: a implantação de MOPs (Módulos Operacionais Provisórios).

Divulgação: Infraero
Mops podem ser instalados para a ampliação de áreas de check-in, embarque, desembarque ou terminal de passageiros

Esta foi a conclusão da Infraero, que já implantou MOPs em Brasília e Florianópolis, e planeja até 2014 montar a estrutura nos aeroportos de Goiânia, Vitória, Macapá, Teresina, Imperatriz, Guarulhos (que receberá três unidades), Viracopos, Cuiabá, Juazeiro do Norte, Ilhéus e São José dos Campos. A abertura dos envelopes da licitação para um dos MOPs no Aeroporto de Guarulhos acontecerá na próxima sexta-feira (14).
Segundo a Infraero, os MOPs podem ser construídos em 150 dias após a assinatura da Ordem de Serviço e desmontados após o uso. O edifício, com normalmente 2 mil m², é composto por estrutura metálica e cobertura em telha termoacústica tipo sanduíche e fechamento com painel termoisolante. São utilizados também placas em concreto natural e acabamento em carpete flutuante de madeira, forro em lona tensionada e forro mineral, além de vidro temperado e laminado.
As estruturas modulares podem ser utilizadas para ampliar áreas de check-in, embarque, desembarque ou até mesmo um Terminal de Passageiros inteiro. Os MOPs permitem a instalação de ar condicionado, sanitários, sistema informativo de vôos, sistema de som e, em alguns casos, até estabelecimentos comerciais, como cafeterias e livrarias. As instalações hidráulicas e elétricas do MOP são fornecidas pelo terminal do aeroporto, ao qual o módulo está ligado.
Divulgação: Infraero
Implantação do MOP de Brasília

A quantidade de passageiros que um MOP pode processar depende do tamanho da estrutura, sua finalidade, a demanda operacional a ser suprida para cada aeroporto e o nível de conforto adotado conforme as regras da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).
O projeto dos MOPs é feito pela própria Infraero, que fornece os estudos conceituais que orientam a empresa responsável pela execução e montagem das instalações. A contratação da empresa para execução dos serviços é feita por meio de licitação na modalidade pregão.
Os MOPs já são uma solução antiga para grandes eventos esportivos. Em 2004, o Aeroporto de Lisboa utilizou os módulos durante a Eurocopa. Já em 2006, o Aeroporto de Doha, no Catar, adotou a solução durante os Jogos Asiáticos de 2006.

Fonte: Pini 

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