segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Clube de Engenharia cria comissão para investigar desabamento de edifícios no Rio de Janeiro

Prédios caíram na última quarta-feira. Hipótese mais provável seria o rompimento estrutural de uma das construções


Mauricio Lima


Agência Brasil
Até o momento, 11 corpos foram encontrados sob os escombros
O Clube de Engenharia do Rio de Janeiro criou uma comissão independente para investigar a causa do desabamento de três edifícios no Rio de Janeiro, ocorrido na última quarta-feira (25).

De acordo com o vice-presidente do Clube de Engenharia e coordenador da comissão, Manoel Lapa, um grupo de quatro engenheiros civis com mais de 30 anos de experiência em estruturas participará da investigação. Atualmente, peritos da Polícia Civil conduzem as investigações.


O engenheiro afirma que a comissão só poderá começar os trabalhos no momento em que a defesa civil liberar a área, após o término das buscas por desaparecidos. Sobre as causas do desabamento, Lapa cogita que realmente tenha havido problemas estruturais no edifício.  "Levando em consideração o depoimento das testemunhas, é possível perceber que ninguém ouviu barulho de explosão.   Elas dizem ter ouvido estalos, o que pode caracterizar uma ruptura do concreto da estrutura", disse.

   Segundo Luiz Consenza, coordenador da comissão de análise do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), a hipótese de explosão ainda não foi descartada, mas é menos provável.  "Se houvesse a explosão, o primeiro andar seria o primeiro a cair, mas as imagens mostram que o prédio caiu de cima para baixo", diz.


Agência Brasil
Trabalhos de investigação serão demorados, em função do grande volume de entulho



   De acordo com Consenza, o Crea-RJ e a Polícia trabalham com a hipótese de que as obras realizadas no terceiro e nono andares de um dos edifícios possam ter causado o rompimento da estrutura.   O engenheiro afirma que essas obras não estavam registradas junto ao Crea-RJ. "A última obra da qual temos registro nesse edifício data de 2008.   Queremos agora descobrir quem era o engenheiro responsável pela obra para verificar exatamente quais trabalhos estavam sendo realizados no edifício", afirma.   Segundo Consenza, o advogado da empresa responsável pela ocupação do prédio afirmou que as obras eram somente de troca carpete e de pintura.
Consenza acrescenta, no entanto, que independentemente das obras, o edifício já apresentava indícios de problemas estruturais como, por exemplo, a colocação de janelas na empena cega do prédio, entre outros.   Segundo ele, o Crea-RJ também está apurando as declarações de que o prédio teria sido afetado estruturalmente pelas obras do metrô realizadas anteriormente, mas que a teoria também não é provável.

   Sobre o resultado das investigações, o engenheiro afirma que os trabalhos serão demorados, em função do grande volume de entulho.

   Até o momento, 11 corpos foram encontrados nos entulhos dos três edifícios.   O maior prédio, de 20 andares, data de 1940 e teria sido o primeiro a desabar.   Os outros dois edifícios, um de 4 andares e outro de 10 andares, construídos em 1938, teriam caído com o peso dos escombros do prédio maior.

Fonte: téchne

Mauricio Lima


Primeiro projeto residencial do arquiteto Norman Foster a ser concluído na América do Norte, a Jameson House se utiliza de um edifício existente para criar um novo ponto de referência na cidade de Vancouver, no Canadá.   Dessa forma, o edifício de uso misto mantém uma identidade com o entorno, mas ao mesmo tempo introduz um volume mais atual ao local.


Divulgação: Foster + Partners
Parte residencial conta com formas curvas na fachada


   Os dois primeiros pavimentos contam com a fachada dos edifícios antigos, mantendo a linha das lojas da rua e se conectando visualmente com os edifícios ao lado.   Há nove pavimentos fechados com vidro, que contam com formas retas, como nos prédios ao redor.   Assim como nos andares inferiores, o edifício se relaciona bem com os prédios vizinhos, pois a divisão entre a parte residencial e comercial do prédio fica no mesmo nível em que a altura máxima dos outros edifícios. Ao todo, a construção tem 35 pavimentos.

   Essa divisão pode ser percebida por dois fatores.   Um deles é o pavimento vazio que existe entre as duas partes. O outro é o fato de que a fachada ganha formas curvas, criando quatro grandes divisões escalonadas, com extensões diferentes.   Dessa forma, os apartamentos têm uma visão desobstruída da paisagem e a luz solar pode chegar aos edifícios vizinhos. Ainda, a quantidade de varandas abertas varia de acordo com as divisões.

   No topo do prédio, há apartamentos duplex com terraços ajardinados.   Entre as soluções pensadas estão o resfriamento do chão e o sistema de estacionamento mecanizado, que reduz a necessidade de pavimentos no subsolo e, portanto, os requisitos de iluminação e ventilação.
"Vancouver tem uma localização espetacular, rodeada por montanhas e mar.   O desenho utiliza essa qualidade natural da cidade, com a colocação de varandas voltadas para a paisagem.   Além disso, o projeto combina restauração com projetos novos e demonstra inovação, tanto na evolução da construção de edifícios quanto na responsabilidade ambiental deles", disse Foster.


Divulgação: Foster + Partners
Parte inferior foi restaurada, mas mantém conexão visual com o entorno


Divulgação: Foster + Partners
Divisões têm diferentes tamanhos para ter uma vista desobstruída


Divulgação: Foster + Partners
Edifício conta com sistema de estacionamento mecanizado


Divulgação: Foster + Partners
Diferentes tamanhos de apartamentos permitiram diversas configurações

Fonte: aU


Prédio em São Paulo tem vigas de 44,4 m a 30 m de altura


Luciana Tamaki, da revista Téchne


Divulgação: Brookfield
Além do vão de 44,4 m, a altura de 30 m permitem a ligação visual da casa pela avenida Faria Lima
Em uma das principais avenidas de São Paulo, a Brigadeiro Faria Lima, a obra de um novo prédio comercial precisava vencer um desafio: preservar uma casa bandeirista autêntica, sem interferir em sua estrutura ou em sua vista da avenida.   A solução desenvolvida para o Brookfield Malzoni  foi construir um dos blocos a 30 m de altura, com 4 vigas de 44,4 m cada uma.
As vigas têm 700 m³ de concreto cada, sustentadas por oito pilares com 30 m de altura acima do nível do solo para os 12 andares de edificação. As vigas são em formato "T", e possuem 6 m de altura. Sob o eixo de cada par de pilares de cada viga foi feita uma outra fundação, como um radier, para suportar a carga.
As duas vigas centrais receberam 24 bainhas de 24 cordoalhas para protensão, enquanto as mais externas receberam 18 bainhas de 24 cordoalhas.   O momento de cálculo nas vigas principais é de 60 mil tfm.   Depois de concretadas as vigas de 44,4 m, foram feitas vigas de travamento, ortogonais a elas, com 2,50 m de altura.
O concreto usado foi o autoadensável, com 50 MPa. Foi feito um controle tecnológico muito rígido, sendo instalados quatro termopares em cada viga durante o lançamento do concreto e até duas semanas após, para monitorar a temperatura.
Saiba mais detalhes deste projeto e da execução da obra na próxima edição da revista Téchne.
Resumo da obra:
Brookfield Malzoni
Construção: Brookfield
Incorporação: Brookfield / Grupo Victor Malzoni
Projeto de arquitetura: Botti Rubin
Projeto estrutural: Mário Franco (JKMF)
Projeto de fundação: Consultrix
Área do terreno: 20 mil m²
Área da casa bandeirista: 2 mil m²
Comprimento da viga no bloco de transição: 44,4 m
Altura dos pilares no bloco de transição: 30 m
Área das lajes interligadas: 5.200 m²

Divulgação: Brookfield
Foi usado concreto autoadensável de 50 MPa, com intenso monitoramento de temperatura durante e por mais duas semanas depois da concretagem

Divulgação: Brookfield
Vigas metálicas e escoramento metálico nos pilares foram descartados por problemas de logística e montagem. No final, foi feito escoramento desde o 6º subsolo até a altura das vigas

Fonte: téchne

      Que obra fantástica!!
Engº. Alberto Cohen Filho

Bombeiros confirmam 1 morto e 2 feridos em explosão no Rio

A assessoria do Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas em uma explosão na Avenida Rio de Janeiro, na Zona Portuária do Rio, na manhã desta segunda-feira (30). Informações iniciais dos bombeiros eram apenas de que um bueiro havia explodido.
Posteriormente, a assessoria da Companhia Docas, responsável pelo local, informou que a explosão foi em um bueiro de águas pluviais na altura do Armazém 30, na área de operação da Empresa Triunfo Logística. Ainda não se sabe os motivos da explosão. Confira no final desta reportagem a íntegra da nota enviada pela Companhia Docas.
Segundo bombeiros, as vítimas são homens e foram levadas para o Hospital Souza Aguiar, no Centro da cidade, pela ambulância do Cais do Porto.
Procurada pelo G1, a Secretaria municipal de Saúde informou que um homem teve fratura exposta no braço direito e queimadura superficial no rosto. Já o outro ferido, chegou à unidade com o braço imobilizado e para encaminhado para o raio-x.
Já a assessoria da Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos explicou que o local da explosão não fica numa via pública e por isso não seria de responsabilidade da prefeitura.
Homens dos quartéis de Benfica e Caju estão no local da explosão. 
Veja a íntegra da nota da Cia. Docas: 
"A explosão na manhã desta segunda-feira no Porto do Rio aconteceu em um bueiro de águas pluviais, localizado no armazém 30, área de operação da Triunfo Logística. Um trabalhador da Triunfo morreu e outros dois ficaram feridos e foram encaminhados pela ambulância do OGMO (órgão Gestor de Mão de Obra) para o Hospital Souza Aguiar. Ainda são desconhecidas as causas da explosão."
Fonte: G1
      É mais uma prova de como a infraestrutura da cidade está negligenciada.    Semana passada caíram três prédios em pleno centro do Rio de Janeiro!!
Engº. Alberto Cohen Filho

domingo, 29 de janeiro de 2012

Crivella propõe vistoria em prédios a cada cinco anos


Crivella, autor de projeto que fixa inspeções periódicas em edifícios
Acidentes como o desabamento de três prédios no centro do Rio, na noite de quarta-feira, poderiam ser evitados caso as edificações fossem submetidas a vistorias periódicas, opinou Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Para o senador, a tragédia deve motivar a tramitação, em regime de urgência, de projeto de sua autoria (PLS 491/11) que determina inspeções a cada cinco anos em prédios de uso coletivo de mais de 30 anos:

— Esses prédios têm que ser vistoriados ou teremos mais colapsos de estruturas. A engenharia do passado não tinha o grau de desenvolvimento de hoje. E estruturas envelhecem.

O projeto, que aguarda parecer na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), prevê a criação do laudo de inspeção técnica de edificação (Lite), no qual os responsáveis pela vistoria anotariam sua avaliação das condições do edifício, as não conformidades verificadas e os reparos necessários.

As causas do acidente que derrubou os três edifícios ainda estão sendo apuradas. A hipótese mais provável é a de danos estruturais em um deles, causados por obras não autorizadas.

Política de inspeção

Crivella lembrou desastres como o desmoronamento parcial do Palace II, em 1998, ao justificar a necessidade de criação de uma política nacional de inspeção periódica dos edifícios e de um reforço no papel de profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) no acompanhamento de obras.

Segundo o senador, o PLS 491/11 foi originalmente motivado por uma série de acidentes na capital fluminense, envolvendo queda de marquises de concreto em mau estado de conservação.

Um caso em Copacabana, em fevereiro de 2007, que causou a morte de duas pessoas, fez a prefeitura decretar a proibição de construção de novas marquises sobre ruas e calçadas e impor a demolição de marquises antigas. 

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Senador(es) Relacionado(s):
Marcelo Crivella

Fonte: Jornal do Senado

 

      Quem vai fiscalizar os laudos de vistoria?  O Crea, as prefeituras, a defesa civil, o corpo de bombeiros...?   Realmente as estruturas envelhecem e devem ser vistoriadas, mas lembro que estruturas com viadutos e pontes após serem construídas ficam largadas por décadas!    Uma outra questão é sobre a conta desta vistoria, quem pagará? O condomininio?
      Existe um outro ponto que deve ser abordado é a delimitação das atividades do arquiteto e do engenheiro civil, a Lei regulamentadora da profissão (5194) que delimita o campo de cada profissional deve ser analisada com urgência.

Engº. Alberto Cohen Filho

Ato Médico está entre as matérias polêmicas na agenda do Senado deste ano


[Foto]
   Proposta que trata do exercício da Medicina e determina atividades privativas dos médicos - chamado de projeto do Ato Médico - está entre as matérias polêmicas na agenda do Senado neste ano. O texto tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde o relatório do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), já lido, deve ser votado na retomada dos trabalhos legislativos, em fevereiro.

   A matéria (SCD 268/2002) é uma antiga reivindicação dos médicos, que reclamam maior clareza na delimitação legal de seu campo de atuação.   Mas a categoria enfrenta críticas de todos os outros profissionais que atuam na área da saúde, os quais temem o esvaziamento de suas funções e a formação de uma reserva de mercado para os médicos.
   Os críticos argumentam que a proposta estabelece como exclusivas de médicos atribuições já asseguradas a outras categorias.   O texto determina, por exemplo, que cabe exclusivamente aos médicos o diagnóstico de doenças, mas outras categorias, como psicólogos e nutricionistas, reivindicam o direito de também atestar as condições de saúde de uma pessoa, que engloba aspectos psicológicos e nutricionais.
[Relator do projeto de lei do ato médico, o senador Antonio Carlos Valadares, apresenta relatório na Comissão de Constituição e Justiça - Foto: José Cruz / Agência Senado]
   Também tem sido criticada a norma que define como privativa do médico a execução de procedimentos invasivos, que incluem a "invasão da pele".   Acupunturistas, por exemplo, temem que a interpretação do conceito de procedimento invasivo possa restringir sua atuação profissional.
   Ainda entre os aspectos polêmicos está a determinação de que apenas médicos podem chefiar de serviços de saúde.   Para as demais categorias, a norma é um retrocesso em relação às diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), de atendimento universal, igualitário e integral, realizado por equipes multiprofissionais.
Conflito já dura dez anos
   Apresentado em 2002 pelo ex-senador Benício Sampaio, o projeto foi aprovado no Senado em 2006, na forma de substitutivo da relatora na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO).   Após três anos de tramitação na Câmara, a proposição foi aprovada com diversas modificações e voltou ao Senado, em outubro de 2009, para manifestação dos senadores sobre as mudanças sugeridas pelos deputados.
[Foto: Ana Volpe / Arquivo Senado]
   O projeto tramita agora na CCJ, mas ainda vai passar pelas comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS), antes de ir ao Plenário.   No final de dezembro, Antônio Carlos Valadares apresentou seu relatório na CCJ, mas pedido de vista coletivo adiou a votação da matéria.
   Em seu voto, Valadares afirma ter modificado o projeto para atender da melhor maneira possível todas as categorias que atuam na área da saúde (veja quadro comparativo entre as versões do texto).   Para ele, a definição de requisitos legais para o exercício da Medicina é essencial para evitar a atuação de pessoas inescrupulosas.   De outro lado, ele pondera que uma nova lei não pode avançar sobre o que já está regulamentado para as demais profissões.
Pontos polêmicos
   Desde o início da tramitação do projeto, pelo menos cinco aspectos do texto têm gerado reações das categorias que atuam no setor, que temem prejuízos em sua atuação profissional caso o projeto seja transformado em lei:
[Foto: Geraldo Magela / Agência Senado]
Diagnósticos de doenças: no relatório em exame na CCJ, Valadares mantém como privativa dos médicos a formulação de diagnóstico nosológico (para determinar a doença que acomete o paciente), mas retira essa exclusividade para "diagnósticos funcional e cinésio-funcional [que avalia funções de órgãos e sistemas do corpo humano], psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mentais, sensorial e perceptocognitivas".
   Os deputados haviam mantido como exclusivo do médico o diagnóstico funcional, sob argumento, por exemplo, de que no pós-operatório de cirurgias ortopédicas, é atribuição do cirurgião avaliar a função do membro ou órgão operado.   A restrição, no entanto, desagradou fisioterapeutas e fonoaudiólogos, profissionais responsáveis por avaliar a capacidade do paciente de, entre outros, realizar movimentos como subir escada, escovar os dentes, articular sons ou levar a comida à boca.
   Em seu voto, Valadares retirou a exclusividade para esses diagnósticos funcionais, mas manteve como atribuição reservada aos médicos a prescrição de cuidados pré e pós-operatórios.
Assistência ventilatória mecânica ao paciente: o texto aprovado em 2006 no Senado previa como exclusiva dos médicos a "definição da estratégia ventilatória inicial" e a "supervisão do programa de interrupção da ventilação" - procedimento de intubação do paciente acoplada a equipamento que bombeia ar aos pulmões.   A norma foi questionada pelos fisioterapeutas, profissionais também envolvidos no atendimento a pacientes com dificuldade respiratória, especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI). Conforme emenda da Câmara acolhida por Valadares, caberá exclusivamente aos médicos a "coordenação da estratégia ventilatória inicial e do programa de interrupção da ventilação mecânica".   Com a mudança, fica assegurada a participação de fisioterapeutas na estratégia de ventilação mecânica.
[Foto: José Cruz / Agência Senado]
Biópsias e citologia: Valadares rejeitou mudança da Câmara que limitava aos médicos a emissão dos diagnósticos de anatomia patológica e de citopatologia, que visam identificar doenças pelo estudo de parte de órgão ou tecido.   A emenda dos deputados foi criticada por biomédicos e farmacêuticos, sob a alegação de que restringia sua liberdade de atuação.
   Em debate no Senado, representantes dessas categorias afirmaram que a análise citopatológica (para estudo, por exemplo, de células para a identificação de câncer) representa uma "interpretação" do material colhido e não um "diagnóstico médico". Valadares retirou a restrição para emissão desse tipo de diagnóstico, mas manteve como tarefa restrita aos médicos a "emissão de laudos de exames endoscópicos e de imagem, dos procedimentos diagnósticos invasivos e dos exames anatomopatológicos".   A anatomopatologia é o estudo das partes do organismo alteradas por processos patológicos.
Procedimentos invasivos: o projeto em análise prevê como atribuição exclusiva de médicos a indicação e a execução de "procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, biópsias e endoscopia".   Pelo texto, tais procedimentos incluem, entre outros, "invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos" e a "invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo da pele para injeção".   A norma motivou reação de acupunturistas e até mesmo de tatuadores, que temem enfrentar restrição em seu campo de atuação por conta da interpretação de conceito de procedimento invasivo.
   Valadares manteve a norma em seu relatório, mas retirou da lista de atribuições exclusivas dos médicos a "aplicação de injeções subcutâneas, intradérmica, intramusculares e intravenosas", apesar de a recomendação de medicamentos a serem aplicados por injeção continuar sendo uma prerrogativa médica.
Direção e chefia: pelo texto em análise, apenas médicos podem ocupar cargos de direção e chefia de serviços médicos.   As demais categorias que atuam no setor consideram a norma um desrespeito aos outros profissionais que atuam em ambulatórios, centros de saúde, centros de atenção psicossocial e nos núcleos de apoio à saúde da família.   Eles argumentam que o atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, não havendo justificativa para que apenas uma categoria tenha a prerrogativa de direção e chefia na unidade de saúde.
Fonte:  Iara Guimarães Altafin / Agência Senado

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

27/01/2012 - dia de recordação do Holocausto

     Faz mais de sessenta anos que a segunda grande guerra acabou, mas seus acontecimentos terríveis, monstruosos e abomináveis jamais devem ser apagados.
    Mais de sete milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas, assassinados de forma fria e cruel, assassinados como se não fossem seres humanos.    Vítimas de terríveis experiências pseudo-científicas, vítimas das câmaras de gás, dos fornos crematórios, das execuções sumárias, das mutilações, da fome, das doenças ... Vítimas do racismo, da ignorância e de Satanás...
    A primeira coisa que o estado alemão fez para poder engendrar toda sua política racista e genocida foi alterar a constituição, retirar todos os direitos que os cidadãos alemães judeus tinham, após isso os judeus foram sendo gradativamente retirados de todos os cargos importantes do governo.
   Hoje o nazismo não morreu, ele ainda encontra seguidores nos mais variados países.    Por isso todos os homens de consciência no mundo devem sempre estar atentos ao poder destrutivo do racismo e do ódio, deve estar atentos a todas as manifestações exacerbadas na política.
   Que nunca mais episódios como o holocausto se repitam neste planeta, em nenhum povo e em nenhuma época.
   Que reflitamos sobre os erros do passado e sobre o futuro esperançoso que há para a humanidade.  Somos seres criadores e portadores da Luz em Elohim, podemos e devemos trabalhar por um mundo mais harmonioso.


Engº. Alberto Cohen Filho

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desabamento no centro do Rio de Janeiro.

   Dois prédios desabaram um pouco antes das 21h desta quarta-feira (25) na região da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, segundo informações do Centro de Operações da Prefeitura.   Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes afirmou que foram atingidos um prédio de dez andares e outro de 20 andares.  "Aparentemente não foi uma explosão, o desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio.  Acredito que não tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que anunciou a abertura de um posto de informações em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio Branco.
De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, o prédio de dez andares fica na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze de Maio, e o outro na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.

desabamento rio arte inforgráfico (Foto: G1)


   A Defesa Civil Estadual informou que o desabamento deixou 11 vítimas, sem detalhar mortos e feridos. Quatro dos feridos receberam atendimento no Hospital Souza Aguiar: três homens (dois de 37 anos e um de 50) e uma mulher de 28 anos.    O quadro mais grave é da mulher, que teve lesão no couro cabeludo e vai ter que passar por cirurgia.

   Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre os feridos retirados com vida dos escombros.   As informações são do coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil.   Ainda de acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.

   Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.

   Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.

Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)

Queda de prédio na Cinelândia (Foto: Rafael Andrade/VC no G1)
Queda de prédio na Rua Treze de Maio
(Foto: Rafael Andrade/VC no G1)

   De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos.   No twitter do Centro de Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".

   Segundo o Metrô Rio, as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia foram fechadas. Com isso, a Linha 1 vai de Ipanema até a Glória e Linha 2, até Central.

   O Centro de Operações Rio informou ainda que as linhas de ônibus 180 e 184, que passam pelo metrô do Largo do Machado até a Central, estão sendo reforçadas por conta do fechamento de quatro estações do metrô.


   A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.

   Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da rua Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais.    A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo.   Nenhum funcionário foi atingido.

Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)

Fonte: G1 
25/01/2012


Mapa detalhado dos prédios do desabamento no Rio (Foto: Arte G1)


    Depois dos últimos episódios no Rio de Janeiro, percebe-se claramente que não há uma fiscalização eficiente por parte do poder municipal e por parte do Confea/Crea.
    Engenharia não é uma atividade para qualquer pessoa, provavelmente é a profissão que envolve o maior risco de vida e o maior risco financeiro.
    O país deve analisar a posição de sua engenharia e tratá-la como prioridade nacional.    Este tratamento vai desde a aprovação de novas universidades à constante fiscalização das obras que acontecem na sociedade.     Não podemos deixar que uma das maiores engenharias do mundo (década de 1970) seja negligenciada, seja tratada em segundo plano.
    Ando pela cidade do Rio de Janeiro e vejo viadutos e elevados sem nenhuma conservação,  em alguns casos tenho a nítida sensação que o tabuleiro está oscilando excessivamente, isso me leva a pensar em perda de protensão nos cabos!!!    Vejo armadura exposta, fendas de dilatação sem neoprene, pavimentação muito desgastada...   Nas ruas vemos praças mal cuidadas, ausência de iluminação em muitas ruas, prédios com fachadas muito corroídas pelo efeito do tempo...
    A prefeitura do Rio de Janeiro deve entender que uma cidade é feita de concreto, de tijolos, de aço e de pessoas e não só de papel e de impostos.
   
Engº. Alberto Cohen Filho

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Primeiro submarino nuclear brasileiro será usado em 2023

   O Brasil possui duas amazônias.   A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade.   A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta.   É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira.   A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior.   Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda. 

   Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa.   O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène.   O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro.   A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês.   A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear.   Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023. 

   Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.   Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. 

Corpo de aço, coração nuclear 

   Segundo o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o submarino é o veículo com o melhor custo/benefício na guerra naval.   “Sua vantagem determinante é a capacidade de se ocultar e surpreender”, diz.   Na guerra das Malvinas, por exemplo, foi o elemento surpresa que permitiu a um submarino britânico realizar o maior ataque do conflito, quando destruiu um navio argentino e matou 368 homens. 

   No entanto, os submarinos convencionais têm um grande inconveniente: após alguns dias submersos eles precisam voltar à superfície para literalmente pegar ar e recarregar as baterias — e lá se vai o elemento surpresa.   Já o submarino nuclear, graças à capacidade quase inesgotável do seu reator, pode ficar debaixo d’água por meses e atingir altas velocidades por tempo ilimitado.   “Ele pode chegar a qualquer lugar rapidamente.   Para o inimigo, significa estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, diz Moura Neto. Mas homens têm limites: quando o submarino nuclear sobe, é para repor alimentos e desestressar a tripulação. 

   Engenheiros brasileiros já estão na França para receber treinamento na montagem do submarino.   As peças mais caras, como o casco de aço, periscópio e sonar, terão de ser importadas de lá.   Já a tecnologia nuclear será totalmente desenvolvida no Brasil, e a Marinha vai usar a técnica nacional de fissão nuclear (para saber o que é fissão, leia a matéria Não faça você mesmo, nesta edição; para saber como ela move as turbinas, ver infográfico ao lado).   Além disso, os submarinos virão armados com torpedos e mísseis Exocet franceses.   Cada embarcação vai custar cerca de US$ 1,5 bilhão. 

Tecnologia profunda 

   Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras.   A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear.   A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto.   O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento.   Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deve ser concluído em 2014. 

   Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia.   A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos.   “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. 


   Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. Submarinos e engenheiros nucleares: é o Brasil buscando novos voos — ou melhor, mergulhos.



Fonte: IE







Richard Meier projeta novo edifício de escritórios para a Cidade do México


Mauricio Lima


Divulgação: Richard Meier
A Cidade de México ganhará um novo projeto com a assinatura do arquiteto Richard Meier.   A Mitikah Office Tower, terceira obra de Meier no país, fará parte de um plano diretor desenhado pelo escritório Pelli Clarke Pelli Architects, que já conta com edifícios residenciais, comerciais e um hotel.   Segundo o escritório, a obra deverá ser finalizada até 2014 e terá certificação LEED.
Como de costume nos trabalhos de Meier, o edifício será na cor branca.   A torre terá 34 andares, que se elevam sobre um lobby fechado todo em vidro, cuja transparência serve como ligação com a praça existente no terreno e permite a visualização de todo o pavimento térreo.
O edifício em si não conta com uma forma simples.   Em algumas áreas, a fachada é "puxada" para dentro, criando espaço abertos, como é o caso do jardim no 19º andar. No 34º andar, o edifício terá um observatório. De acordo com o escritório, "o design foi inspirado por uma interpretação moderna de formas astecas".
   As faces sul e leste serão compostas por uma fachada contínua de vidro, com leves "dobraduras e elevações" que, segundo o escritório, "criam uma expressão escultural memorável".   Já as faces norte e oeste contam com uma fachada de vidro com expressões ortogonais, que fazem referência ao contexto do local.   Com essa composição das fachadas, a vista da região não é impedida. Além disso, serão utilizados vidros que permitam a iluminação do interior, mas reduzam o ganho de temperatura.

   O líder do projeto no escritório, Bernhard Karpf, disse que "a Cidade do México sempre esteve entre os centros culturais e comerciais mais importantes da América Latina.   A nova torre com certeza contribuirá com uma significância visual para o horizonte da cidade e para a vizinhança."


Divulgação: Richard Meier
Edifício na cor branca terá 34 andares


Divulgação: Richard Meier
Torre fará parte de plano diretor desenhado pelo escritório Pelli Clarke Pelli Architects

Divulgação: Richard Meier
Lobby sera todo fechado em vidro
Fonte: aU

Estrutura de túnel de manobras é remodelada para abrigar estação de metrô no Rio de Janeiro


Ana Paula Rocha

   A obra da parte estrutural da estação Uruguai, continuação da Linha 1 do metrô do Rio de Janeiro, entrou na fase final.   O terminal ocupa o espaço do túnel conhecido como "Rabicho da Tijuca", que era utilizado anteriormente como um estacionamento e garagens de trens.   O investimento bruto na obra é de R$ 220 milhões.


Marcelo Scandaroli
Pilares em forma de árvore já sustentam a estrutura da estação


   "Essa é a 36ª estação do sistema.   Hoje a estação Saens Peña é a final da Linha 1.   A expectativa é de atender 20 mil usuários por dia, mas pode ser que chegue a 50 mil", afirma Christóvão Cunha Esmeraldo, gerente de contrato da Construtora OAS.


   Como o espaço não foi previsto anteriormente para virar uma estação, o túnel de manobras tinha duas linhas de pilares a cada 2 m, o que inviabilizaria o embarque e desembarque de passageiros na plataforma.   A solução encontrada pelos projetistas foi substituir os apoios por uma única linha de pilares de aço em forma de árvore, que transmitem a carga estrutural das hastes para o seu eixo central.   A antiga sustentação deve ser demolida após a transferência de carga.


   O problema, no entanto, foi a execução desses novos pilares.   O projeto original sugeria a construção de duas novas linhas de torres metálicas próxima aos pilares de concreto antigos para segurar a estrutura enquanto eles eram removidos.   Depois montava-se os pilares-árvore, realizava-se a transferência de carga para a nova estrutura e as torres metálicas seriam desmontadas.   "Com isso, nós precisaríamos fazer duas transferências de carga: uma para as torres metálicas e outra para as árvores.   O prazo de execução era estimado em 15 meses", conta o projetista estrutural João Luis Casagrande, sócio-diretor da Casagrande Engenharia & Consultoria.

   A solução foi descartada não só por consumir muito tempo, como também por ser um risco para a estrutura existente.   "Cada transferência de carga é um momento de risco para a estrutura, podendo gerar fissuras, já que é uma estrutura extremamente estática", explica Casagrande.

   Por isso, a construtora e o projetista optaram pelo transporte das árvores semi-montadas para o local de instalação, fazer o seu "macaqueamento" até a posição necessária e, por fim, executar a transferência de carga.

   No entanto, o túnel de manobras era estreito e sem acessos, dificultando o transporte das árvores.   A linha do metrô, por sua vez, só poderia ser aproveitada durante três horas na madrugada, quando os trens paravam de funcionar, inviabilizando o trabalho da construtora. "Além disso, não queríamos transportar a árvore em peças e fazer solda lá embaixo porque se perde muita qualidade no serviço.   Optamos então por usar um poço de ventilação no final do túnel", lembra Casagrande.

   "Com isso, o prazo de montagem da nova estrutura que antes era estimado em 15 meses foi reduzido para quatro meses", diz Esmeraldo.   Hoje, todas as 23 árvores, distanciadas a cada 6 m, já foram montadas e 12 delas transferidas.   Após a finalização da estrutura, a construtora ainda deve concluir a construção dos acessos e iniciar a fase de acabamento e instalações internas.   A previsão é de que a estação Uruguai seja aberta somente em 2013, após todos os testes de comissionamento.



Marcelo Scandaroli
Materiais entravam por meio do poço de ventilação (à esquerda) e seguiam pelo túnel para as suas posições de projeto (à direita)


Marcelo Scandaroli
Túnel de manobras tinha pilares a cada dois metros

Fonte: téchne