terça-feira, 8 de março de 2011

Ações de construtoras na Bolsa caem após corte no Minha Casa, Minha Vida

Cyrela apresentou maior queda, com redução de 7,29% no valor de suas ações
Mauricio Lima


Rodrigo Nunes/ Ministério das Cidades
Corte no orçamento foi de R$ 5,1 bilhões
Após o anúncio pelo Governo Federal de corte nos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), realizado na última segunda-feira, o valor das ações de construtoras participantes do programa na Bolsa de Valores de São Paulo caiu bruscamente.
De acordo com estudo realizado pela empresa Economática para o período entre sexta-feira (25) e terça-feira (1), a construtora Cyrela foi a que foi a empresa que apresentou maior queda no valor de suas ações: 7,29%. Logo atrás, vieram a MRV (-6,95%), a Direcional (-6,34%), a Gafisa (-4,53%) e a PDG (-3,16%).
Corte
O Governo anunciou redução de R$ 5,1 bilhões na previsão de gastos com o Programa Minha Casa, Minha Vida 2 (PMCMV 2). A previsão inicial era de que o programa recebesse R$ 12,7 bilhões, ante R$ 7,6 bilhões que deverá receber agora.
A redução faz parte de um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011. Segundo Belchior, a redução se deve ao fato de que a segunda parte do programa sequer foi aprovada pelo Congresso Nacional e deve começar somente em abril ou maio. O orçamento original, segundo ela, contemplava a expectativa de que o programa vigorasse durante todo este ano.

Fonte: Constr.merc.

Um comentário:

  1. ESte tipo de política não pode parar nunca! Que venha logo o minha casa minha vida 2...

    ResponderExcluir