Não existem projetos de engenharia suficientes que possibilitem saber o custo real da obra. "Como não há projetos de engenharia suficientes para caracterizar os serviços contratados, a planilha (de orçamentos) beira à mera peça de ficção, ao arrolar longa lista de itens a respeito dos quais não se tem qualquer certeza sobre quantidades, ou quanto à própria necessidade", diz o documento. Além disso, o relatório aponta para o número de plantas apresentadas para o estádio carioca: 37. O Mineirão, por exemplo, apresentou 1.309 plantas, com um número de itens detalhados muito maior que os apresentados pelo Consórcio Maracanã Rio 2014, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta. Os itens apresentados pelo consórcio foram: arquitetura, sondagem, memorial descritivo, orçamento e cronograma físico-financeiro. Parte do gasto com as obras será pago pelo governo do Estado do Rio de Janeiro (R$ 305,5 milhões). O restante deverá ser concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de R$ 400 milhões. De acordo com o órgão, o BNDES deveria liberar apenas 20% dos recursos, até que o governo do Estado do Rio de Janeiro apresente o projeto executivo com todas as obras detalhadas. Fonte: TCU e Constr. merc. Acho isso uma vergonha para nossa indústria da construção civil!! Alberto Cohen Filho |
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Tribunal de Contas da União diz que não há projetos de engenharia de forma que seja possível uma análise real de custo da reforma do Maracanã
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