Em meados dos anos 60 acreditava-se que a próxima revolução no transporte de passageiros se daria através dos voos supersônicos, tal como havia ocorrido com a entrada em serviço dos primeiros jatos comerciais, nos anos 50. Começou então uma verdadeira corrida entre os maiores fabricantes da época para ver quem apresentava seu primeiro avião comercial supersônico.
No final da década, apenas três concorrentes estavam no páreo, todos com pesados investimentos dos governos de seus países enquanto a Guerra Fria comia solta. As três competidoras eram: a norte-americana Boeing, o consórcio franco-britânico formado pela Aerospatiale e pela BAC e a russa Tupolev.
A Boeing, com seu ousado Boeing 2707 de asas com geometria variável, acabou abandonado a corrida antes mesmo da conclusão dos protótipos devido a diversos problemas de engenharia, alto custo do projeto e atrasos consecutivos no cronograma. A Aerospatiale e a BAC apresentaram seu avião em 1969, o batizaram de Concorde, o colocaram em operação e o resto é história. No meio dessa história, houve o Tu-144.
Em meados dos anos 60 acreditava-se que a próxima revolução no transporte de passageiros se daria através dos voos supersônicos, tal como havia ocorrido com a entrada em serviço dos primeiros jatos comerciais, nos anos 50. Começou então uma verdadeira corrida entre os maiores fabricantes da época para ver quem apresentava seu primeiro avião comercial supersônico.
No final da década, apenas três concorrentes estavam no páreo, todos com pesados investimentos dos governos de seus países enquanto a Guerra Fria comia solta. As três competidoras eram: a norte-americana Boeing, o consórcio franco-britânico formado pela Aerospatiale e pela BAC e a russa Tupolev.
A Boeing, com seu ousado Boeing 2707 de asas com geometria variável, acabou abandonado a corrida antes mesmo da conclusão dos protótipos devido a diversos problemas de engenharia, alto custo do projeto e atrasos consecutivos no cronograma. A Aerospatiale e a BAC apresentaram seu avião em 1969, o batizaram de Concorde, o colocaram em operação e o resto é história. No meio dessa história, houve o Tu-144.
Apelidado de Concordski, devido à semelhança com seu concorrente do lado de cá do antigo muro de Berlim, o avião foi apresentado ao mundo no show aéreo de Paris de 1973. Durante um dos voos de demonstração, efetuou uma manobra mais brusca e foi ao chão, matando seis pessoas a bordo e mais oito no solo. As circunstâncias do acidente nunca foram completamente elucidadas, e as especulações variam entre uma manobra evasiva para evitar um Mirage, erro da tripulação ao tentar manobras de exibição (o Concorde, em estágio de desenvolvimento mais avançado, havia feito uma impressionante exibição no dia anterior), defeito da aeronave e até mesmo sabotagem e espionagem (Guerra Fria, lembra?). No vídeo a seguir, o acidente é exibido na altura dos 2min40s.
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