sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Médicos sem Fronteiras - pode haver ameaça a disponibilidade de medicamentos genéricos

A restrição do papel do Ministério da Saúde na análise de patentes farmacêuticas no Brasil ameaça a disponibilidade de medicamentos genéricos

03 de fevereiro de 2011 - A organização médica humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem testemunhado a importância de versões genéricas de medicamentos essenciais para a ampliação do acesso a medicamentos por pessoas que vivem em países em desenvolvimento. No caso da epidemia de Aids, foi possível ver a incrível mudança na vida das pessoas quando o tratamento com antirretrovirais (ARVs) se tornou possível em função da disponibilidade de versões genéricas a preços acessíveis de medicamentos não patenteados. A concorrência entre diferentes produtores promoveu a redução de preços de medicamentos – ajudou a reduzir o custo do tratamento de Aids em mais de 99%, de US$10.000 anuais por paciente, em 2000, para menos de US$70 por paciente por ano hoje.
Hoje a concorrência com medicamentos genéricos está ameaçada no mundo. O Brasil e outros países em desenvolvimento tiveram que adequar suas legislações às regras internacionais de comércio – como o Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio da Organização Mundial do Comércio (Acordo TRIPS da OMC) -, garantindo monopólio adicional às empresas farmacêuticas detentoras dos medicamentos de marca. O que na prática significa barrar a entrada de genéricos no mercado e impedir a concorrência entre preços durante o período do monopólio.
No entanto, o Acordo TRIPS prevê "flexibilidades" que permitem que os países adotem medidas para proteger a saúde pública e estabelece que o acordo "pode e deve ser interpretado e implementado de forma que apóie o direito dos membros da OMC de proteger a saúde pública e, em particular, promover o acesso a medicamentos para todos".
Tais medidas incluem assegurar a adoção de critérios restritos para a concessão de patentes de modo a evitar concessões indevidas, tais como a prática do evergreening para estender o monopólio de produtos conhecidos. Esta prática consiste em depositar uma série de pedidos de patentes para o mesmo medicamento e que não cumprem os requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial exigidos por lei. O custo da concessão de patentes indevidas são os preços altos e a falta de acesso a medicamentos que salvam vidas.
A importância da concorrência para a sustentabilidade do Programa de HIV/Aids no Brasil foi identificada em um relatório de uma Comissão da Organização Mundial da Saúde (OMS).  MSF considera que é importante que países em desenvolvimento façam uso pleno das flexibilidades que possam assegurar o acesso a medicamentos para suas populações.
O Brasil procurou fazer isso. Para assegurar a análise técnica mais precisa possível de pedidos de patentes depositados no setor farmacêutico, legisladores brasileiros solicitaram que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde, trabalhasse em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) na revisão dos requisitos de patenteabilidade. MSF apoiou e continua apoiando este papel.
O envolvimento do Ministério da Saúde é uma importante forma de assegurar que os países implementem legislações de patentes que também possibilitem a proteção da saúde pública e a promoção do acesso a medicamentos, conforme legislação internacional e documentos como o "Guia para exame de patentes farmacêuticas: desenvolvendo a perspectiva da saúde pública". A Comissão da OMS menciona, com base na legislação brasileira, que "há um caso para autoridades de patentes consultarem as autoridades de saúde no processo de exame para ajudá-los na determinação se os critérios de patenteabilidade são cumpridos" para evitar a prática do evergreening e patentes que são usadas como barreira para a concorrência legítima.
Agora esta importante salvaguarda, conhecida como "anuência prévia da Anvisa” e prevista na lei de propriedade industrial brasileira (Lei 9279/96) está ameaçada. Em janeiro deste ano, o Advogado Geral da União (AGU) Luís Inácio Lucena Adams decidiu assinar o parecer 337/PGF/EA/2010, que enfraquece a participação do Ministério da Saúde na análise de pedidos de patentes farmacêuticas.
A restrição do papel da Anvisa na análise dos riscos de um medicamento em um pedido de patente elimina a importante contribuição da Agência no exame dos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Em termos práticos, a decisão da Advocacia Geral da União enfraquece uma medida de proteção da saúde pública. A retirada do mecanismo da anuência prévia e, por sua vez, da participação técnica do Ministério da Saúde poderá ter conseqüências negativas nos preços e no acesso a medicamentos essenciais. Médicos Sem Fronteiras pede que esta decisão seja reconsiderada.

Fonte: MSF

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mercadante defende a formação de mais engenheiros

Estimular a formação de mais engenheiros para garantir o desenvolvimento sustentável do País. A ideia foi apresentada pelo ministro Aloizio Mercadante, nesta terça (22), em Brasília, no 6º Encontro de Lideranças promovido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Dentro das discussões no painel “Política Nacional de CT&I e Política de Desenvolvimento Produtivo (Investimentos: Desafios e Oportunidades), Mercadante sustentou a necessidade de intensificar o processo de formação de engenheiros para atender às demandas, com o recente crescimento econômico do País, e para inserir o Brasil no atual contexto de competitividade internacional, diante da constatação de insuficiência de profissionais no mercado.
O ministro comparou a situação brasileira em relação a países com maior grau de desenvolvimento.  Para ele, uma alternativa seria formar tecnólogos para suprir parte das necessidades. “Nós tínhamos, no ano passado, 30 mil engenheiros formados e 10 mil tecnólogos, mas na China são 250 mil tecnólogos que se formam em cursos de três anos. No Brasil, formamos um engenheiro a cada 50 formandos, enquanto a Coréia forma um engenheiro a cada quatro formandos. Temos que acelerar essa formação”, enfatizou Mercadante.
O ministro informou que está sendo elaborado um Programa Nacional para as Engenharias, com a participação de outras instituições e de agências de fomento, para estimular as engenharias a aperfeiçoar a formação desse engenheiro que é o tecnólogo, especializado em alguma área da cadeia produtiva. “Hoje falta profissional no mercado de trabalho. E a solução não é importar mão de obra. É formar aqui, gerar oportunidade aqui”, afirmou.
De acordo com o ministro, o Brasil voltou a crescer de forma acelerada, mas ainda enfrenta problemas originados do grande período que enfrentou de baixo crescimento. Entre as dificuldades atuais, ele aponta a falta de estrutura, a falta de logística e, em especial, o déficit na formação de mão de obra e de recursos humanos.
“O Brasil avançou muito na formação de recursos humanos, em 1987, 5 mil mestres e doutores foram formados, enquanto, ano passado, formamos 50 mil.  O sistema de pós-graduação foi ampliado e interiorizado”, disse.  “Agora nós vamos ter que combinar uma engenharia mais longa com uma engenharia mais curta para atender determinados setores da cadeia produtiva. Só no Pré-Sal nós vamos precisar de 200 mil engenheiros nos próximos 15 anos”, acrescentou.
Em seu pronunciamento, Mercante também anunciou que vai acolher a sugestão apresentada no evento pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para a criação do um fundo específico para o setor, como ocorre com os Fundos Setoriais em áreas estratégicas, administrados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). (DOL, com informações do Ministério da Ciência e Tecnologia).

Fonte: Confea

Cientistas da USP produzem biodiesel da borra de café

Cientistas da USP demonstraram que é possível usar a borra de café - o que resta do café em pó depois que ele é coado - para a produção de biodiesel.

O processo consiste em extrair um óleo essencial da borra de café. Este óleo mostrou ser uma matéria-prima viável para a produção do biodiesel.

A produção do biocombustível a partir do resíduo foi testada pela química Denise Moreira dos Santos, em escala laboratorial.

O estudo concluiu que a técnica é adequada para a produção do biodiesel em pequenas comunidades, para o abastecimento de tratores e máquinas agrícolas, por exemplo.

"No Brasil, há um grande consumo de café, calculado em 2 a 3 xícaras diárias por habitante, por isso a produção de resíduo é intensa em bares, restaurantes, casas comerciais e residências

Óleo essencial

"O óleo essencial, responsável pelo aroma do café, já é utilizado em química fina, mas sua extração diretamente de grãos de alta qualidade é muito cara", conta a professora.

A borra do café também contém óleos essenciais, que podem contaminar o solo quando o resíduo é descartado no meio ambiente.

O processo de obtenção do biodiesel é o mesmo adotado com outras matérias-primas.

"O óleo essencial é extraído da borra de café por meio da utilização de etanol como solvente," conta Denise. "Após a extração, o óleo é posto em contato com um catalisador alcalino, que realiza uma reação de tranesterificação com a qual se obtém o biodiesel."

As características dos ácidos graxos do óleo essencial do café são semelhantes aos da soja, embora estejam presentes em menor quantidade.

A partir de um quilo de borra de café é possível extrair até 100 mililitros de óleo, o que geraria cerca de 12 mililitros de biodiesel.

"No Brasil são consumidas aproximadamente 18 milhões de sacas de 60 quilos de café, num total de 1,08 milhões de toneladas, o que irá gerar uma quantidade considerável de resíduos," aponta a professora.

Pesquisa e educação

"Todo o experimento para obtenção de biodiesel foi realizado em escala laboratorial", explica Denise, que é professora do curso técnico de Química do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETPS), em São Paulo. "O objetivo da pesquisa é mostrar aos alunos que é possível aproveitar um resíduo que é descartado no ambiente para a produção de energia".

Segundo a professora, a implantação do processo de produção do biocombustível em escala industrial dependeria de um trabalho de conscientização da população para não jogar fora a borra de café, que seria recolhida para extração do óleo.

"Sua utilização é indicada para pequenas comunidades agrícolas, que produziriam seu próprio biodiesel para movimentar máquinas", sugere.

Denise lembra que em algumas fazendas de café, a borra é armazenada no refrigerador para ser usada como fertilizante. "Entretanto, seu uso frequente pode fazer com que os óleos essenciais contaminem o solo", alerta. "O aproveitamento desse resíduo para gerar energia pode não ser uma solução mundial, mas está ao alcance de pequenas localidades".

Fonte: IE

Tecnologias para evitar acidentes de carros

Pesquisadores da indústria automobilística e médicos trabalham em vários projetos que buscam novas tecnologias para reduzir acidentes de carros e torná-los menos fatais.

Mais de 1 milhão de pessoas morrem em acidentes de carro a cada ano no mundo. Na maior parte das vezes, segundo pesquisadores, erros de julgamento do motorista são as principais causas de acidentes.



Cientistas buscam tecnologias que evitem acidentes de carro ou minimizem os danos aos passageiros quando a colisão for inevitável. [Imagem: BBC]

Para tentar evitá-los, cientistas e engenheiros ligados a grandes montadoras estão desenvolvendo tecnologias que ajudem a reduzir o número de colisões.

Novos protótipos trazem sistemas que preveem e corrigem problemas causados por más condições de tempo e por erros do motorista.

Outros programas e dispositivos permitem minimizar danos provocados aos passageiros e ajudam a tornar o atendimento médico mais ágil e eficiente. Conheça alguns dos projetos em desenvolvimento.



Frenagem inteligente: sistema de sensores permite que o carro consiga frear automaticamente. [Imagem: BBC]
Frenagem inteligente

Na pista de testes da empresa Volvo, na Suécia, o cientista Erik Coelingh testa uma tecnologia de frenagem automática para garantir que os carros parem quando detectam a aproximação de outro veículo pela frente ou pelos lados.

"O carro tem um sistema de sensores que tenta detectar onde estão os objetos ao redor dele. Há um GPS e um sensor no teto que permite medir a localização de outros veículos", explica.

Ele diz que os testes preliminares obtiveram bons resultados. Dentro do carro com a tecnologia de frenagem automática, Coelingh pisou no acelerador, mas parou na pista antes de atingir o veículo inflável usado para a experiência.

O pesquisador diz ter objetivos ambiciosos para a pesquisa que está conduzindo. "Acreditamos que acidentes não são inevitáveis."

"Temos uma visão de que no futuro não haverá mais colisões, nem mais acidentes fatais com veículos", conta.

Pára-brisa que 'amplia' visão

Cientistas do laboratório de pesquisa da General Motors em Detroit, nos Estados Unidos investigam maneiras de fazer com que o carro compense falhas na visão do motorista.



Câmeras infravermelhas filmam o motorista para monitorar a posição de sua cabeça e a direção de seu olhar na estrada. Em situações de pouca visibilidade o sistema realça pontos da estrada. [Imagem: BBC]

Eles estão desenvolvendo um protótipo de pára-brisa que pode dar aos condutores dos carros uma espécie de visão aumentada de determinados pontos da estrada. A tecnologia se chama Sistema de Visão Avançada (Advanced Vision System no original em inglês).

"Nosso objetivo não é mudar a percepção que a pessoa tem do mundo, mas ressaltar pontos importantes", diz o coordenador do projeto, Thomas Seder.

Em momentos de dificuldade, o carro pode realçar determinadas partes do trajeto ou pontos de referência para ajudar o condutor.

"Uma das situações mais comuns em que podemos ajudar é quando a pessoa está dirigindo em uma estrada com neblina", diz Seder.

"Podemos enfatizar as margens da estrada, aumentando a realidade e tornando-as mais aparentes para que a pessoa possa liberar sua atenção para outras coisas importantes."

Boneco de testes virtual

Bonecos de testes, que sempre estiveram no centro das pesquisas sobre segurança de automóveis, parecem estar com seus dias contados.



Bonecos de teste de colisão podem ganhar bases de dados virtuais. [Imagem: BBC]

No que esta sendo visto como o maior esforço coordenado de pesquisa na história da segurança automobilística, cientistas estão desenvolvendo bonecos virtuais para testes de colisão.

Os bonecos meramente físicos atuais simulam as dimensões, as proporções de peso e articulações do corpo, mas os pesquisadores consideram que eles não são suficientemente representativos dos humanos.


Acidentes simulados criam carros mais seguros para mulheres grávidas

Para calcular melhor as variáveis físicas envolvidas em um acidente, cientistas ao redor do mundo tentam descobrir qual é a força máxima de impacto que cada parte do corpo consegue suportar antes que ocorram danos irreparáveis.

A informação armazenada conseguirá atualizar os bonecos com uma espécie de modelo virtual, que poderá prever o exato momento em que as forças da colisão se tornam fortes demais para as pessoas.

Warren Hardy, um dos cientistas que trabalha no projeto, acredita que bonecos virtuais irão revolucionar a segurança nos carros.

"Há uma série de razões para seguir em frente com esse tipo de modelo, em oposição ao modelo físico. No mundo virtual podemos fazer muito mais por muito menos", diz.

Carro que prevê ferimentos

O programa "Algoritmo de Urgência" (Urgency Algorithm, no original em inglês) ajuda o carro a alertar os centros de emergência de incidentes que coloquem os passageiros de qualquer veículo em perigo.

O projeto aproveita uma tecnologia de localização já disponível em milhares de veículos na América do Norte, que permite que o carro envie uma mensagem com sua localização a um destinatário escolhido.

O cirurgião de trauma do Jackson Memorial Hospital Jeff Augenstein, que coordena os testes do programa, explica que, instalado no computador do carro, ele também transmite informações detalhadas sobre as forças de colisão a que os passageiros foram expostos durante um acidente.

"O programa reúne todos os dados que o carro fornece, como mudanças de velocidade, a velocidade com que o carro freou e qual foi o ângulo do primeiro impacto, e determina se a batida pode causar ferimentos mais sérios ", explica.

Médico robô

Médicos no Jackson Memorial Hospital em Miami, na Flórida, estão desenvolvendo um robô que pode ser controlado remotamente por um cirurgião. A tecnologia é conhecida como "telemedicina" avançada.

O cirurgião Antonio Marttos, que participa dos testes com a máquina, conta que o robô permite que ele possa visualizar a vítima e se comunicar diretamente com a equipe que trabalha na unidade de acidentes e emergência.



O robô permite que o médico visualize a vítima e se comunique diretamente com a equipe que trabalha na unidade de acidentes e emergência. [Imagem: BBC]
Controlando as câmeras no robô, Marttos consegue fazer um diagnóstico rápido dos pacientes que são trazidos à unidade e dizer à equipe quais são os procedimentos médicos de que o paciente pode precisar imediatamente.

Os pesquisadores explicam que a tecnologia é importante para garantir que as vítimas de acidentes sejam tratadas ainda na primeira hora após o impacto, considerada como a mais crítica.

Marttos acredita que oferecer tratamento rápido e especializado para vítimas de acidentes pode poupar tempo e vidas.

"Eu posso ajudar a enfermeira ou o médico de plantão à distância, e posso fazer com que eles tenham a melhor opinião técnica sempre", diz.

Ele também participa do desenvolvendo um pequeno dispositivo que pode ser levado aos locais em que os acidentes aconteceram, para monitorar as vítimas antes mesmo do transporte até o hospital.

"Posso ajudar as pessoas a lidar com o paciente e, quando ele chegar aqui, eu saberei o que estou recebendo."
Fonte: IE

Puc-Rio e Chevron fazem acordo na engenharia do petróleo

No próximo dia 23 de fevereiro, o Presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck, e o Reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Carlos de Siqueira, assinam um acordo de parceria para a formação de recursos humanos adequados à realidade do mercado da área de petróleo e gás. O apoio, inédito entre a universidade e a multinacional, é da ordem de R$ 2 milhões e é válido pelos próximos três anos.

Os recursos financeiros serão aplicados na concessão de bolsas de estudo, na criação de um programa de tutoria e no incremento das condições de ensaios experimentais em três laboratórios do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), com o objetivo de dar aos alunos o acesso a equipamentos de alta tecnologia e permitir uma formação acadêmica consistente e competitiva ao mercado de trabalho.

“Por meio de parcerias como esta pretendemos colaborar com o desenvolvimento dos alunos que optam pela área de petróleo e gás. É importante termos bons profissionais formados para fazer frente a uma demanda de mão de obra que é crescente em nosso mercado”, afirma George Buck.

Serão concedidas 12 bolsas para alunos de graduação, a partir do 5º período, cuja elegibilidade considerará aqueles que apresentem destaque quanto ao grau do coeficiente de rendimento, com prioridade para alunos que apresentem dificuldades quanto ao custeio das mensalidades.

No programa de Tutoria, os alunos contemplados terão um orientador científico, professor da PUC-Rio, e um mentor da Chevron, o que permitirá a transferência de conhecimentos e experiência no desenvolvimento e capacitação dos alunos. “É muito importante que o curso de Engenharia de Petróleo tenha esse tipo de janela para o aluno, com temas vinculados à realidade do mercado. O coorientador atua também na função de mentor, já que o trabalho será realizado no ambiente da Chevron e pode servir como um primeiro contato com a indústria, possibilitando um melhor entendimento da aplicação da disciplina no mercado de óleo e gás”, explica Sérgio Fontoura, coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da PUC-Rio.

A compra de equipamentos contemplará três laboratórios diferentes, conforme o cronograma estabelecido até 2013: Mecânica das Rochas, Petrofísica e Fluidos de Perfuração e de Reservatórios. A implementação do projeto vai beneficiar, de imediato, os cerca de 100 alunos do curso de Engenharia de Petróleo.

Fontoura ressalta ainda que a parceria mostra aos alunos de graduação que, quem souber aproveitar todos os demais recursos que a PUC-Rio oferece (excelente biblioteca na área, laboratórios e corpo docente qualificado) tem grandes chances de empregabilidade em um mercado tão competitivo. “Ao conciliar o universo acadêmico (com sua tradição na transferência do conhecimento) com o da indústria (que busca soluções e profissionais com características específicas), os alunos contam com um diferencial no currículo”, diz ele.

Fonte: IE

Controladoria Geral da União afirma que Má qualidade dos projetos de engenharia trancam as obras

Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta segunda-feira que a má qualidade de projetos de engenharia é o principal fator para que obras públicas esbarrarem na fiscalização do órgão. "Aí está o embrião dos futuros problemas de sobrepreço, de jogo de planilha, de a empresa pleitear aditivos além dos limites legais. Tudo vem da falta de ter um bom projeto", disse Hage.

Ele participou do 6º Encontro de Lideranças do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que ocorre em Brasília. O ministro criticou o fato de muitos órgãos fazerem licitações sem sequer ter o projeto base e creditou a deficiência à falta de servidores capacitados. "Não tem bons projetos porque muitos órgãos públicos estão desaparelhados de engenheiros capacitados para fazer projetos ou mesmo para elaborar um bom edital para contratar projeto com uma empresa", afirmou.

Segundo o presidente do Confea, Marco Túlio de Melo, mais de 90% dos municípios brasileiros não têm no quadro permanente profissional de área técnica capaz de fazer edital para contratar empreendimentos. "Vemos que no Brasil a estrutura de controle se desenvolveu mais rápido que a área de execução", disse ele, lembrando que até 2006 o Ministério do Planejamento tinha apenas um engenheiro em seu quadro permanente.
Além da elaboração de projetos de qualidade, Hage sugeriu que a corrupção e as irregularidades na execução de obras sejam combatidas com reforço nas comissões de licitação e no reforço na capacidade de acompanhamento e fiscalização. Também pediu o aperfeiçoamento do regramento jurídico, especialmente da Lei de Licitações.

"Defendemos a ampliação do uso do pregão e do uso do pregão eletrônico até determinado valor para obras públicas e não somente para bens e serviços de uso comum, como é feito hoje", afirmou Hage.

Fonte: IE

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Base de lançamento espacial deve ficar pronta ainda em 2011

A construção do terminal e do hangar do Spaceport America, primeira base de lançamento espacial privada do mundo, está em andamento e deve ser concluída ainda este ano. O projeto, desenvolvido pelo arquiteto Norman Foster em parceria com os escritórios SMPC Architects e URS Corporation, consiste em um edifício que surge de dentro da terra, em uma área desértica no Estado do Novo México, Estados Unidos. O projeto arquitetônico foi escolhido por meio de concurso internacional realizado em 2007.
Divulgação: Foster + Partners
Vista aérea da base espacial

Segundo os arquitetos, o prédio foi pensado de forma a lembrar as dimensões de uma nave espacial. O edifício conta com estrutura toda em aço e aproximadamente 10,2 mil m² de área construída. Por ter uma forma circular, praticamente toda a orientação das áreas internas é feita a partir do raio do edifício. A cobertura é constituída por treliças de aço onduladas, criando uma forma única para o telhado. Além disso, houve preocupação com a integração das áreas internas. Somente alguns espaços, como as salas de controle, contam com acesso limitado, mas ainda podem ser visualizadas pelos visitantes.
O edifício é divido em três principais áreas: dianteira, traseira e central. Em anexo, uma pequena construção em concreto abriga as áreas de emergência. 
A parte dianteira do edifício conta com uma área de treinamento operacional, sala de embarque, vestiários para os astronautas, restaurante e as salas de controle, divididos em três pavimentos. A partir de uma grande cortina de vidro, é possível assistir aos lançamentos e à chegada de aeronaves.
Uma ponte de aço liga a parte dianteira do edifício com os terceiros pavimentos das partes central e traseira. A parte central, com pé-direto duplo, será utilizada como hangar, tendo uma porta à direta e uma à esquerda. As portas serão formadas por grandes painéis metálicos que fornecem uma abertura de até 170 m.
A parte traseira do edifício abriga as áreas de apoio e administrativas do complexo. A fachada da parte traseira consiste em uma parede mecânica desenvolvida para sustentar um montante de terra, que cobre cerca de 600 m de canos para o pré-condicionamento do ar que entra no edifício, passando pelo sistema de refrigeração e de aquecimento.
Todo o espaço foi construído para alcançar a classificação Leed nível ouro, pois conta com iluminação natural passiva, ventilação natural e sistema de reuso de água e de captação de energia solar.
O edifício é construído pela Gerald Martin Construction Management. Atualmente, a cortina de vidro da fachada dianteira está sendo concluída, assim como a colocação dos painéis metálicos nas portas do hangar.
Divulgação: Foster + Partners
Cobertura é constituída por treliças de aço onduladas, criando uma forma única para o telhado

Divulgação: Foster + Partners
Caminho de entrada no edifício conta com exposição sobre o local e a exploração espacial

Divulgação: Foster + Partners
Fachada de vidro permite que visitantes assistam aos lançamentos

Divulgação: Spaceport America
Edifício deverá ficar pronto ainda em 2011

Divulgação: Spaceport America
Fachada de vidro está sendo instalada

Divulgação: Spaceport America
Portas de painéis metálicos em execução

Fonte: aU

LInha 4 do Metrô terá ponte estaiada

O governo do estado do Rio de Janeiro anunciou a construção de uma ponte estaiada de 275 m de extensão, por onde passará a linha 4 do Metrô. A ponte sairá da Pedra do Focinho do Cavalo e passará sobre a Lagoa da Tijuca, seguindo em direção à estação Jardim Oceânico. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Transportes, o projeto ainda está em estudo e mais detalhes sobre a construção devem ser divulgados em breve. O projeto ainda poderá seguir para aprovação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que já alegou à imprensa que a estrutura atrapalharia a visão da Pedra da Gávea, um bem federal tombado.

A linha 4 do metrô vai ligar a zona Sul da cidade à Barra da Tijuca e contará com seis estações, passando ainda pelos bairros de São Conrado, Gávea, Leblon e Ipanema. A perfuração do túnel de serviço já foi finalizada e as escavações do túnel de via já começaram. De acordo com a Secretaria de Transportes, as obras avançam 4,5 metros por dia e a tendência é de que a extensão das escavações diárias aumente conforme as detonações forem se afastando do perímetro urbano para dentro da rocha. As obras do metrô devem ser finalizadas em 2015.







Fonte: IE

Será uma obra belíssima.   Como engenheiro daria a sugestão de contornar a montanha, através de uma ponte que acompanhasse a avenida Niemeyer, talvez o custo e o impacto ambiental fossem menores...
Alberto Cohen Filho

BMW abre fábrica só com funcionários acima de 50 anos

A BMW abriu uma fábrica em Dingolfing, no sul da Bavária, por US$ 29,1 milhões, com infraestrutura e facilidades especiais para não cansar seus funcionários - todos têm mais de 50 anos, segundo noticiou o jornal Daily Mail nesta sexta-feira. Apelidada de Altstadt (cidade velha, em alemão), a planta conta com bancos ergonômicos, sala de descanso, iluminação customizada para os que já não enxergam bem, cintas de apoio para evitar danos ao corpo e até fisioterapeutas no local para reeducação da postura.



Segundo a publicação, até 2020, 45% dos funcionários da BMW devem ser dessa faixa de idade para cima. A fabricante de veículos aposta nos mais experientes para retardar suas aposentadorias e poder aproveitar suas qualificações no mercado automotivo. O ritmo de produção, inclusive, é um terço menor do que em outras fábricas da BMW.

Fonte: IE

Enquanto no Brasil o homem com mais de 50 anos é tratado como inútil, no primeiro mundo ele é aproveitado, seja nesta fábrica maravilhosa da BMW, seja em universidades transmitindo seus conhecimentos e sua experiencia profissional as gerações futuras.
Alberto Cohen Filho

Revitalização do centro de Campo Grande

 

Na última quarta-feira (16), a diretora-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande (Planurb), Marta Lúcia da Silva Martinez, apresentou ao Conselho Municipal de Planejamento e Urbanização (CMDU) os projetos em andamento do Plano de Revitalização do Centro de Campo Grande (MS).
Divulgação: Planurb
Intenção é que o leito da ferrovia se torne um espaço cultural na cidade

O plano, transformado em lei em março de 2009, visa resgatar o valor da área central da cidade, com a promoção do aumento da atividade cultural, social e econômica do local, que vem passando por um processo de degradação.
Com nome oficial de Plano Local das Zonas Especiais de Interesse Cultural da Região Urbana do Centro, o projeto tem cinco objetivos principais: dinamização econômica, valorização do espaço público, animação cultural, preservação do patrimônio histórico-cultural e estratégia de gestão urbana e ambiental.
Algumas áreas já foram entregues pela prefeitura em 2010, enquanto outras serão revitalizadas em 2011. Entre os principais espaços recuperados, estão a Orla Ferroviária, a Estação Ferroviária e a Praça Ary Coelho.
O projeto da Orla Ferroviária, desenvolvido pela Coordenadoria de Projetos Especiais da Prefeitura de Campo Grande, está orçado em R$ 3,9 milhões, que serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em obras de urbanização, paisagismo e mobiliários de lazer. A intenção é que o leito da ferrovia se torne um espaço cultural na cidade.
Os 900 m de extensão deverão receber um calçadão com piso tátil, equipamentos de lazer e descanso, bancos, praça, área para atrações culturais, ciclovia, paisagismo e iluminação. Segundo a prefeitura, alguns imóveis serão demolidos, enquanto outros servirão como abrigo para atividades culturais.
O edifício da Estação Ferroviária já está sendo restaurado, com recursos provenientes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A intenção é que o padrão arquitetônico do prédio seja mantido, mas que o edifício receba um café cultural, além de contar com um pátio coberto para eventos. Ainda, o prédio abrigará uma área para exposições temporárias.
Já o projeto da Praça Ary Coelho prevê a recuperação do chafariz da praça e a reconstrução do coreto e de espaços de convivência. Segundo o arquiteto responsável pelo projeto, Paulo Hernandes, a praça deverá receber grades e ser fechada durante a noite, para que não haja depredação do local.
Divulgação: Planurb
Espaços receberão calçadão com piso tátil, equipamentos de lazer e descanso, bancos e praça

Divulgação: Planurb
Projeto foi transformado em lei em 2009

Divulgação: Planurb
Alguns edifícios serão mantidos para atividades culturais

Divulgação: Planurb
Recursos serão financiados pelo BID

Divulgação: Planurb
Acessibilidade será levada em conta no projeto

Divulgação: Planurb
Características arquitetônicas do edifício da ferroviária serão mantidas

Divulgação: Planurb
Orla receberá obras de paisagismo

Divulgação: Planurb
Projeto também inclui outras obras que já foram realizdas

Fonte: aU

Imóveis só serão financiados com recursos do Minha Casa, Minha Vida se estiverem em ruas pavimentadas

Divulgação: Cohapar
Exigência está em vigor desde segunda-feira
Desde a última segunda-feira (14), está em vigor uma nova exigência da Caixa Econômica Federal (CEF) com relação ao financiamento de imóveis no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Segundo a instituição, imóveis prontos, cuja produção não tenha sido financiada pela CEF, só terão aporte financeiro liberado via MCMV se estiverem localizados em via pavimentada.
Por meio de nota, a CEF declarou que "o objetivo da alteração, além de dar tratamento igualitário a todas unidades financiadas no âmbito do PMCMV , teve também a função de preservar a qualidade e as condições de habitabilidade dos imóveis, resguardando os interesses das famílias que adquirem essas moradias".
A CEF atenta para o fato de que essa exigência já existia para imóveis com produção financiada pela instituição. Pedidos de financiamento em nome de pessoas físicas, cujas propostas já estavam aprovadas até 11 de fevereiro, terão sua tramitação normal e, portanto, exclusivamente para estes casos, não será exigido que a via seja pavimentada.
Segundo a instituição, a exigência de pavimentação não irá evitar a continuidade do PMCMV, pois "ela não impediu que fossem contratadas centenas de milhares de imóveis em que a produção foi financiada pela Caixa, inclusive imóveis destinados ao segmento de baixíssima renda".

Fonte: Constr.merc
           Mauricio Lima

Preços dos imóveis em São Paulo e Rio de Janeiro subiram quase 100% desde 2008

Shutterstock
O índice Fipezap de Preços de Imóveis Anunciados, calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e pelo ZAP Imóveis, registrou alta nos custos de comercialização nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Segundo a pesquisa, os três municípios apresentaram alta nos últimos meses. Em São Paulo, houve aumento de 22% nos últimos 12 meses, e de 1,67% no mês de janeiro de 2011. O Rio de Janeiro apresentou o maior aumento: 37,9% nos últimos 12 meses e 2,8% em janeiro de 2011. Belo Horizonte obteve alta de 16% no acumulado dos últimos 12 meses e de 2,2% no mês passado.
O índice recém-lançado constatou que desde 2008, ano inicial da contabilização dos dados, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro registraram alta nos preços dos imóveis de 79,1% e 94,5%, respectivamente.
O índice Fipezap de Preços de Imóveis Anunciados analisará, inicialmente, os resultados de sete das principais cidades do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e o Distrito Federal.
Segundo a Fipe, o índice é composto pela variação de preços dos imóveis anunciados no ZAP, que totalizam, em média, 190 mil unidades todos os meses. A Fipe fará a ponderação dos dados, utilizando a renda dos domicílios de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Constr. merc.
           Mauricio Lima

Governo incentiva à formação profissional em setores estratégicos

Já não é de agora que os empresários sinalizam a grande dificuldade de encontrar profissionais qualificados para determinadas áreas, em especial engenheiros. Atento às reivindicações dos empregadores, o governo federal pretende lançar, até abril, a segunda etapa da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP2) que, entre outras metas, deverá contemplar a formação profissional e técnica para setores estratégicos que tendem a crescer nos próximos anos, como a construção civil e a área de petróleo e gás.

Um estudo deverá ser conduzido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para identificar outras áreas onde há falta de profissionais qualificados. A pesquisa deverá ser apresentada em até 60 dias. Para agilizar os trabalhos, o governo elegeu a Confederação Nacional da Indústria (CNI) como coordenadora da interlocução que manterá com a indústria brasileira para a elaboração da segunda etapa do PDP2.

Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, há um sentimento de urgência por parte do governo no sentido de definir a PDP2 e a CNI vai contribuir muito para isso. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, informou que o fórum colherá e ordenará as contribuições da indústria até o final de fevereiro, e as encaminhará ao Ministério do Desenvolvimento e ao BNDES em 1º de março.

Embora tardia, a iniciativa do governo é um dos caminhos para evitar o apagão de mão de obra nesses setores, afirma Fernando Quintela, CEO da Sampling Planejamento, empresa especializada em consultoria e treinamentos nas áreas de petróleo e gás, segurança do trabalho, saúde ocupacional e meio ambiente:

- Sem capacitação, o Brasil sofrerá uma carência significativa e comprometedora de mão de obra especializada. Com isso, a economia do país poderá necessitar de importação de profissionais.

E foi justamente a necessidade de formação de mão de obra especializada que fez com que os ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, se reunissem esta semana para discutir as linhas gerais do que está sendo chamado de plano nacional de acesso à educação profissional.

Haddad acredita que o MDIC poderá oferecer os subsídios sobre os cursos técnicos prioritários, já que tem o mapeamento das demandas do setor privado, das fronteiras de expansão e do parque produtivo.

Após o encontro com o colega do MEC, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, ressaltou que a escola técnica é o gargalo imediato e assinalou que o governo terá política para as atuais necessidades do mercado, mas também terá planejamento a longo prazo, para os próximos quatro ou cinco anos.

Além do ensino técnico, o ensino superior também está entre as preocupações do governo, diz Haddad, acrescentando que o MEC conhece as deficiências na área de formação em engenharia. Ele afirma que há muitos brasileiros dispostos a cursar engenharia, mas a capacidade de absorver alunos é menor do que a demanda do mercado. O ministro ressalta que, se regionalizarmos, verifica-se que há estados que são fronteiras de expansão industrial, mas sem oferta de engenharias.

- Sem sombras de dúvida, o nível técnico médio é o segmento que mais carência apresenta, mas também estamos com falta de profissionais de nível superior. Soldadores, eletricistas, encanadores, pintores industriais, instrumentistas, caldereiros, técnicos de enfermagem, inspetores de qualidade, além de engenheiros em geral estão em falta no mercado - diz Quintela, da Sampling Planejamento.

Segundo o empresário, o Brasil precisa investir muito e rapidamente nas escolas técnicas, estimulando os jovens para suprir o déficit de mão de obra que já existe e está crescente. Ele aponta também que geólogos, geógrafos, enfermeiros, biólogos e especialistas em tecnologia de petróleo e gás estão entre os mais requisitados pelas empresas.

Levantamento da CNI aponta que há uma grande procura por novos profissionais nos seguintes setores: alimentos (engenheiros de alimentos e técnicos e químicos de desenvolvimento); construção civil (engenheiros e trabalhadores da construção civil); confecção do vestuário (trabalhadores da confecção); metal mecânica (técnicos em mecânica e operadores); eletro-eletrônica (técnicos); calçados (técnicos e designers); petróleo e gás (engenheiros e soldadores); indústria automotiva (técnicos e operadores); indústria química (químicos e técnicos de desenvolvimento e operadores de produção); celulose e papel (técnicos e operadores de produção); indústria têxtil (engenheiros e técnicos); móveis (supervisores de produção e designers); metalurgia e siderurgia (engenheiros de materiais e de automação); e setor sucroalcooleiro (engenheiros e técnicos de laboratório).


Fonte: IE

Chegamos a uma encruzilhada!  O governo terá que decidir se seguiremos o caminho da África, ou o caminho do primeiro mundo!   O segundo caminho só será viável com uma grande e forte formação nas áreas das ciências exatas,  mais e bons engenheiros serão cruciais para este caminho.
Mas há uma aspécto muito importante que é o da continuidade, ou seja, uma real politica de crescimento e desenvolvimento de forma que os engenheiros de hoje não fiquem sem oportunidades em alguns poucos anos!!  São inúmeros os profissionais que foram obrigados a abandonar sua profissão por falta de boas oportunidades...
Alberto Cohen Filho

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jardim de esculturas MAM-SP

Observando as inúmeras peças de grande valor artístico localizadas junto à área do Museu de Arte Moderna de São Paulo, surgiu a idéia de se criar o Jardim de Esculturas: um espaço onde todos pudessem observar a natureza e desfrutar da beleza dessas obras.

O Jardim de Esculturas localiza-se em frente ao MAM e é uma exposição permanente de esculturas concebidas para o espaço público, ocupando uma área de 6 mil metros quadrados, com paisagismo de Burle Marx. O Jardim de Esculturas foi criado em 1993 e é formado por trinta obras que pertencem à coleção do MAM, com exceção da escultura A Caçadora, de Lélio Coluccini, pertencente à Prefeitura de São Paulo.
Uma visita ao Jardim de Esculturas permite conhecer uma amostra significativa da arte tridimensional produzida no Brasil a partir da segunda metade do século XX, em trabalhos como os de Antonio Lizárraga, Carlos Fajardo, Emanoel de Araújo, José Resende, Amélia Toledo, Elisa Bracher e Nuno Ramos.



Fonte: MAM-SP
Divulgação


Fipe lança índice para preço de imóveis

 

Shutterstock
Índice calculado pela Fipe será baseado nos cerca de 190 mil imóveis anunciados por mês no ZAP
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o ZAP Imóveis lançarão, nesta quinta-feira (17), o índice Fipezap de preços de imóveis anunciados, que calculará a evolução dos preços imobiliários. Inicialmente, serão analisados os resultados de sete das principais regiões do País: os municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e o Distrito Federal.
Segundo a Fipe, o índice será composto pela variação de preços dos imóveis anunciados no ZAP, que totalizam, em média, 190 mil unidades todos os meses. A Fipe fará a ponderação dos dados, utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na primeira divulgação, o índice apresentará as variações em São Paulo e no Rio de Janeiro desde janeiro de 2008, com dados mensais e anuais. A pesquisa é aberta ao público e poderá ser consultada no site da Fipe  e no ZAP Imóveis.
"O Fipezap vem para atender o mercado imobiliário como um todo, agentes e consumidores, tão carente de informações confiáveis. Não existe, atualmente, um índice de valorização de imóveis que tenha tamanha abrangência. Queremos preencher essa lacuna", afirma Eduardo Gama Schaeffer, diretor de Marketing e Produto do ZAP.

Fonte: Constr.merc

Ordem dos Arquitetos de Quebec premia projetos do Canadá


A Ordem dos Arquitetos de Quebec (OAQ) premiou os melhores projetos de arquitetura canadenses.  O 2011 Awards of Excellence in Architecture recebeu inscrições de 131 trabalhos e premiou 26 em várias categorias.
Agora, a associação irá realizar uma votação em seu site para a escolha do melhor projeto entre todos os escolhidos.
Confira abaixo alguns vencedores do prêmio:
Edifício institucional (US$5 milhões ou mais)
Vencedor
Conservatoire de musique et d'art dramatique de Montréal, de Saia Barbarese Topouzanov architects
Divulgação/OAQ
O edifício alongado no sentido norte-sul abriga salas de aula, salas de concerto, teatro e grandes estúdios. Os 11 mil m² são divididos em três volumes: uma "gaiola" de vidro, formando um pátio interno, um volume retangular de vidro e uma estrutura mais baixa, de concreto. Além disso, os arquitetos projetaram telhados verdes acessíveis sobre a estrutura.
Segundo colocadoAbbaye Val Notre-Dame, de Atelier Pierre Thibault Inc.
Divulgação/OAQ
Os arquitetos utilizaram a madeira como um dos principais materiais no edifício. Sua cor clara, juntamente com o vidro, deixam o ambiente leve para a meditação dos monges. Ainda, o edifício conta com muitos jardins internos.
Edifício cultural (US$2 milhões ou mais)
Vencedor
Théâtre de Quat'sous, de Les architectes FABG (Brodeur, Gauthier, Lavoie, architects)
Divulgação/OAQ

Após a demolição do edifício original, de 1907, optou-se por texturas, imagens, cores e materiais do inventário cultural do teatro para a reconstrução. Foram escolhidos muitos materiais neutros, como o vidro, tijolo e alumínio perfurado preto.
Edifício industrial (US$5 milhões ou mais)
VencedorExpansão do Centre de formation professionnelle Gabriel-Rousseau, de Anne Carrier architect + Onil Poulin architect
Divulgação/OAQ

Para receber uma área para aulas de eletricidade e de telecomunicações, o edifício teve que dobrar de tamanho. Segundo os arquitetos, "o projeto é organizado de uma forma muito compacta, para promover a aproximação entre as diferentes funções do edifício, facilitar o fluxo de luz natural no coração do edifício e, eventualmente, ocupar menos espaço no terreno".
Segundo colocado
Centre spécialisé de technologie physique du Québec, de Bisson | associates + Carl Charron architect
Divulgação/OAQ

A dinâmica dos volumes e fachadas foram orientadas principalmente para organizar duas principais áreas programáticas e para maximizar a vista e a iluminação natural. Atualmente, o edifício passa pelo processo de certificação Leed nível prata.
Terceiro colocado
Head office of Schlüter-Systems Inc., de DCYSA architecture & design
Divulgação/OAQ

Segundo os arquitetos, "sustentabilidade e design estão interligados nessa estrutura industrial". O edifício compreende dois espaços distintos (um centro de escritórios e uma área de testes de produtos), interligados por uma caixa de vidro.
Edifício comercial (abaixo de US$ 2 milhões)
Vencedor
Vitrines habitées - Quartier des spectacles, de Daoust Lestage Inc. architecture, urban design
Divulgação/OAQ
O edifício está localizado em um quarteirão reconhecido por espetáculos na cidade de Montreal. Por isso, o edifício conta com grandes janelas, que permitem que o espectador acompanhe a movimentação externa de dentro do edifício. Ainda, um terraço fornece outra forma de ver os espetáculos.
Edifício comercial (US$2 milhões ou mais)

VencedorCampus Longueuil da Université de Sherbrooke, de Marosi +Troy architects, Jodoin Lamarre Pratte and associates architects, Labbé architect
Divulgação/OAQ
Idealizado como um campus urbano, o projeto de 40 mil m² é definido por um edifício vertical, todo envidraçado, e um edifício horizontal. Os arquitetos prezaram pela iluminação natural, através da utilização de bastante vidro, e do convívio entre os alunos, com a criação de grandes espaços abertos.
Edifício residencial unifamiliarVencedorLa Cornette, de YH2, Yiacouvakis Hamelin, architects
Divulgação/OAQ
A Cornette é uma casa para feriados e férias concebido para duas famílias. O projeto aproveita a elevação natural do terreno para permitir o contacto direto em cada nível da casa com a natureza. As grandes janelas são protegidas por persianas, que permitem a regulagem da quantidade de sol que entra no edifício. O interior é de madeira e composto quase inteiramente de peças de mobiliário personalizado.
Segundo colocadoGéométrie noire, de YH2, Yiacouvakis Hamelin, architects
Divulgação/OAQ
Separado em três blocos, o edifício em aço utiliza diferentes formas geométricas e linhas retas. Segundo os arquitetos, "o edifício é como uma pedra que surge do chão e se une à floresta".
Edifício residencial multifamiliarVencedorLes Quatre Arbres, de Les Architectes Boutros + Pratte
Divulgação/OAQ
A principal parte deste projeto são as escadas caracol na parte frontal do edifício, que é acessível por todos os quatro lados, por estar no centro da quadra. Ainda, o aço galvanizado do edifício reflete a luz solar, diminuindo a temperatura do ambiente.
Segundo colocadoLiving quarters of the Sisters of Charity of the Sacred Heart of Jesus, de acdf* architecture | urban planning | interiors (Allaire Courchesne Dupuis Frappier architects)
Divulgação/OAQ
Consiste em uma sala de enfermaria, uma cozinha que pode servir 200 pessoas, uma sala de fisioterapia, biblioteca, oficinas de manutenção e um jardim interior. São duas asas abertas para o sossego do rio São Francisco. Revestidas de alvenaria, elas são colocadas em uma base de pedra ancorada nas paredes da capela existente.
Design urbano
Vencedor
Place des Festivals - Quartier des spectacles, de Daoust Lestage architecture, urban design
Divulgação/OAQ
A intenção do projeto é revitalizar um espaço de espetáculos e também a região. Além de novo mobiliário urbano e de um projeto de iluminação, a praça recebeu sistemas de jatos d'água iluminados.
Fonte: aU

Falsificação de diplomas de engenharia

O Crea-MG (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais ) identificou nos últimos dois anos 162 diplomas falsificados durante o pedidos de emissão de registro profissional. O salto foi significativo se comparado a 2008, quando foram identificados cerca de 15 diplomas falsos nas diversas áreas vinculadas ao sistema Confea/Crea.

Especificamente com relação à engenharia civil, foram descobertos 15 casos de fraudes de diplomas entre 2009 e 2010, além de quatro casos de documentos falsos para obtenção de registros como técnicos em edificações. Nenhum caso fraudulento foi descoberto na área de arquitetura. O restante das documentações falsificadas estão relacionadas a outros setores da engenharia e áreas técnicas como eletrônica, mecânica e industrial.

Além disso, o Conselho também detectou cerca de 10 casos de exercício ilegal da profissão por engenheiros civis. Segundo o gerente de fiscalização da entidade, Renato Rodrigues, um dos motivos das fraudes está relacionado ao aquecimento do setor da construção e o consequente aumento na contratação profissional. "Tanto para nível técnico quanto para nível superior, houve demanda muito grande no mercado e várias pessoas estão tentando atuar de forma fraudulenta", diz.

Segundo Rodrigues, a entidade vem desenvolvendo um trabalho mais minucioso para a detecção de fraudes tanto na área de registros quanto na de fiscalização do conselho, apurando a veracidade dos documentos e analisando a situação dos profissionais, inclusive nos casos de denúncia.

Diante do problema, os diplomas em Minas Gerais só passaram a ser registrados pelo Conselho após a confirmação de graduação dos profissionais pelas instituições de ensino. "A escola tem de enviar para o Crea a informação de que o requerente ao registro realmente colou grau", diz.

Outro problema levantado pelo fiscal do Crea é o de que muitas construtoras, no momento da contratação, só solicitam do candidato o diploma, sem a exigência da certidão do controle do registro, por exemplo. "Somente quando os contratados não atuam de forma satisfatória, a empresa procura o Crea para confirmar a formação do profissional", diz.

Segundo o gerente de fiscalização, todos os casos fraudulentos são denunciados à Polícia Federal. A falsificação de documentos é crime e tem pena prevista de até seis anos de reclusão.
Fonte: IE

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Juristas examinam leis internacionais sobre comércio eletrônico e superendividamento

[foto]
A comissão de juristas que trabalha para atualizar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) dedica sua segunda reunião de trabalho, nesta quarta-feira (16), aos primeiros estudos sobre a legislação aplicada em outros países para regular o comércio eletrônico e ainda para evitar o superendividamento dos consumidores. Na instalação da comissão, em dezembro passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, que preside a comissão, havia adiantado que esses seriam os temas mais importantes em pauta.
- No caso do superendividamento, a União Europeia e a França avançaram muito nos últimos dez anos e, portanto, temos hoje uma referência legislativa que pode ser útil - um ponto de partida, eu enfatizo - para as eventuais propostas de atualização do CDC - comentou o ministro.
Herman Benjamin falou nesta quarta à Agência Senado e aos demais veículos da Casa. Na primeira reunião, lembrou o ministro, a comissão havia traçado o cronograma de trabalho, a forma de atuação e os temas a serem abordados. Ficou ainda decidido que haverá reuniões com os setores interessados, tanto instituições de defesa do consumidor quanto representantes empresariais.
- A partir de agora começa o exercício, que não é fácil, de verificar que atualizações podem ser feitas no CDC, mantendo o compromisso do presidente do Senado, José Sarney, de em nenhum momento reduzir direitos previstos no código e sim ampliá-los, com muita responsabilidade e levando em conta a experiência dos outros países - disse.
Herman Benjamin ressaltou que, em matéria de direito do consumidor, o Brasil tem pouco a aprender com outros países. Ao contrário, conforme assinalou, o código brasileiro vem servindo de modelo para países de línguas latinas, Ásia, África e da própria Europa, quando estes atualizaram suas legislações. Quanto ao comércio eletrônico, ele disse que a experiência internacional também é escassa.
- Os países, nesse momento, ainda estão numa fase inicial de modificações legislativas - observou.
Apesar de o Brasil não estar tão atrasado em relação aos demais, no que tange a uma legislação reguladora nesses dois campos, Herman Benjamin observou, no entanto, que há dificuldades técnicas e legislativas - em termos de direito comparado para se possa avançar "de forma mais rápida e segura".
Além de Benjamin, a comissão tem ainda como integrante a professora Cláudia Lima Marques, que participou da elaboração do atual código e agora está atuando como relatora. Também participam os juristas Ada Pellegrini Grinover, Leonardo Roscoe Bessa e Roberto Augusto Castellanos Pfeiffer.

Fonte: Senado Federal

Confea pede medidas que mantenham suas receitas

Brasília, 14 de fevereiro de 2011.
Afetado pela lei que cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o antigo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) vem solicitando medidas para que suas receitas - e também as dos conselhos regionais a ele vinculados, os Creas - não sejam prejudicadas. A entidade também quer medidas que fortaleçam sua representatividade. Foi para reiterar esses pedidos que o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, visitou nesta quinta (10) o presidente do Senado, José Sarney.
A Lei nº 12.378/10, que cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), foi sancionada no último dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teve origem no projeto que o Congresso Nacional aprovou no dia 21 de dezembro. Segundo o presidente do Confea, que era contra a iniciativa, "a saída da Arquitetura do sistema atual causará um impacto de 11% sobre os orçamentos do Confea e dos Creas em 2011".
Marcos Túlio defende que, "assim como ocorre na lei que criou o CAU", sejam disciplinadas a correção das anuidades do Confea e dos Creas e a responsabilidade técnica dos profissionais de que tratam.
- Isso é necessário para evitar que ações judiciais inviabilizem o nosso funcionamento - argumentou.

Ele pediu o apoio de Sarney para que se garanta "a representação federativa no plenário do Confea, nos mesmos moldes do que está previsto na Lei 12.378".

Marcos Túlio também solicitou apoio para que seja mantido o veto presidencial ao artigo 58 dessa lei. De acordo com o artigo vetado, "no prazo de 90 dias a contar da instalação do CAU, o Confea providenciará a contratação de empresa de auditoria de notória especialização para, no prazo de 180 dias, determinar a parcela do patrimônio do Confea e dos Creas que caberá ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e aos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos estados e do Distrito Federal".

Por Ricardo Koiti Koshimizu
Foto: Jane de Araújo
Agência Senado

Vale - solução para os pneus usados

A Vale adotou projeto piloto que utiliza uma tesoura hidráulica adaptada a uma escavadeira para cortar os pneus gigantes usados na mineração. A empresa conta três mil desses pneus, cada um com quatro metros de diâmetro e peso de quase cinco toneladas, estocados em um pátio da Mina de Carajás (PA).

Até a chegada do novo sistema, a empresa usava um processo manual de reciclagem, que, em função das dimensões e rigidez dos pneus, dificultava a adoção de métodos tradicionais de reutilização, como o usado em pneus de automóveis. A empresa pretende eliminar, em um ano, todo estoque de Carajás.

A borracha será usada na produção de concreto ecológico, asfalto e na redução do consumo de combustíveis fósseis usados na geração de energia na indústria cimenteira.

Fonte: IE

Engenheiros foram em janeiro os mais procurados pelo mercado de trabalho

Em janeiro, os profissionais de Engenharia foram os mais procurados pelo mercado de trabalho, segundo revela levantamento mensal de vagas da consultoria Ricardo Xavier Recursos Humanos.

De acordo com o estudo, 20,32% das vagas abertas no primeiro mês do ano exigiam a graduação em Engenharia. Além disso, o setor foi o segundo que mais abriu vagas, com 9% das posições.

“A demanda na área de Engenharia já é algo bastante conhecido que só se agrava com os anos”, observa o presidente da consultoria, Hélio Terra.

Outras áreas
As graduações de Administração (12,73%), Ciências Contábeis (6,29%), Economia (3,17%), Psicologia (2,8%) e Propaganda/ Publicidade e Marketing (2,7%) também se destacaram em janeiro.

Quanto aos setores, a área Comercial, com 14,2% das posições, foi a primeira colocada no ranking de abertura de vagas. Depois veio Engenharia e, em terceiro lugar, ficou a área financeira (7,3%), seguida pela de RH (Recursos Humanos), administrativa e industrial, com 7,1%; 5,9% e 5,6%, respectivamente.

Para 2011, Terra espera um aumento na demanda de bens de consumo, serviços, além de Engenharia. “Em virtude da oferta de crédito e da ascensão das classes C e D, o setor de bens de consumo está em expansão. O de serviços também deve se destacar, principalmente nas áreas de turismo e varejo”.

Números gerais
Ainda conforme o levantamento da Ricardo Xavier, que abrange São Paulo (capital e Grande SP), Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador, a localidade que mais abriu vagas no primeiro mês de 2011 foi Campinas (27,24%).

São Paulo aparece na segunda colocação, com 26,43%. Salvador (15,47%), Porto Alegre (14,15%), Rio de Janeiro (10,83%), Belo Horizonte (4,38%) e Curitiba (1,5%) aparecem em seguida.

Ao todo, foram 1.597 posições abertas no mês passado, 9,6% maior do que o verificado em dezembro do ano passado, 1.457.
Fonte: IE

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

4º Manifesto Rosacruz

http://www.amorc.org.br/manifesto.pdf

A Ordem Rosacruz pede que este manifesto seja levado ao maior número possível de pessoas, onde ela começa fazendo a seguinte apelação:

Por não podermos nos dirigir diretamente a você, fazemo-lo por
meio deste Manifesto. Esperamos que tome conhecimento dele sem
preconceito e que ele suscite em você ao menos uma reflexão. Não
queremos convencê-lo da legitimidade desta Positio, mas partilhála
livremente com você. Naturalmente, esperamos que ela encontre
um eco favorável em sua alma. Caso contrário, apelamos à sua
tolerância…

Texto extraído do manifesto.

Médicos sem Fronteiras - Deslocados de Guerra no Sudão

Equipes de Médicos Sem Fronteiras prestam assistência médica imediata
sudao_61561.jpg
© Kate Geraghty
08/02/11 -  Novos conflitos entre governo e grupos de oposição na região norte de Darfur (Sudão) forçaram, ao longo dos dois últimos meses, milhares de famílias a abandonar suas cidades, de acordo com a organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Equipes de MSF estão agora prestando assistência médica a essas vítimas dos recentes deslocamentos, que estão vivendo em condições precárias em diversos campos em Shangil Tobaya, Dar Alsalam e Tabit.
"As pessoas fugiram de repente e chegaram aqui apenas com as roupas do corpo. Inicialmente elas montaram abrigos provisórios utilizando suas roupas e vegetação, para se proteger do frio à noite. MSF está fornecendo tendas plásticas, cobertores, colchonetes, sabonetes e galões de água para garantir condições mínimas a estas pessoas", disse Cristina Falconi, chefe da missão no Sudão. "Agora que a atenção está voltada para o referendo no sul do Sudão, não podemos esquecer as necessidades médicas urgentes em Darfur". 
Há dez dias, após um confronto na região de Tabit, MSF distribuiu itens domésticos básicos para mais de 500 pessoas que procuraram refúgio em localidades próximas à cidade de Jerno. Este foi o último de uma série de embates que tiveram início em meados de dezembro, com um confronto pesado em Shangil Tobaya, durante o qual o hospital do Ministério da Saúde, gerenciado por MSF, esteve no meio do fogo cruzado, obrigando pacientes e funcionários a abandonarem o hospital. Como consequência deste incidente, cerca de sete mil novos refugiados se reuniram em dois campos diferentes, próximo à cidade de Shangil Tobaya.
Alguns dias após esse confronto, MSF conseguiu realizar atendimento médico emergencial nessa área, cuidando de necessidades imediatas das pessoas deslocadas. Uma nova clínica foi montada dentro de um dos campos, e está atualmente atendendo 100 pacientes por dia. MSF também distribuiu alimentos nutritivos e ricos em vitaminas para aproximadamente 4 mil crianças com menos de cinco anos. Outras necessidades desta população estão sendo supridas por organizações que também atuam na área.
MSF também está apoiando uma campanha de vacinação, patrocinada pela UNICEF e pelo Ministério da Saúde, que alcança mais de 3 mil crianças e 200 mulheres grávidas na cidade de Shangil Tobaya e arredores.
Em outras localidades na região sul de Darfur, os conflitos também forçaram o deslocamento de milhares de famílias, no começo de dezembro. Atualmente, uma equipe de MSF está terminando uma averiguação para determinar as necessidades mais urgentes de milhares de famílias na região de Shaeria. MSF também está organizando um grande programa de nutrição, com a colaboração do Ministério da Saúde, para atender os casos mais graves de desnutrição de pessoas que sofrem com a violência contínua e com o baixo acesso a atendimentos médicos.
MSF continua a prestar assistência médica primária e secundária em Darfur, inclusive atendimento pediátrico e de ginecologia obstetrícia, assim como acompanhamento psicológico, em Kaguro, Dar Zaghawa, Tawila e Shangil Tobaya.
MSF atua no Sudão desde 1979, oferecendo cuidados médicos gratuitos a vítimas de conflitos armados, enchentes, secas com pouco ou nenhum acesso a tratamentos de saúde. Também trata surtos de doenças e casos emergenciais de desnutrição.
Hoje, MSF continua a prestar assistência médica humanitária por meio de uma série de projetos em diferentes áreas do Sudão, que incluem: Warrap, Jonglei, Alto Nilo; Unidade; Bahr-el-Ghazal do Norte e Bahr-el-Ghazal Ocidental, Equatoria central e ocidental, a área transitória de Abyei, Mar Vermelho, Al-Gedaref e nas regiões norte e sul de Darfur.

Fonte: MSF

Divulgo em meu blog o trabalho belíssimo dos Médicos sem Fronteiras no intuito de obter doações para este trabalho iluminado e talvez único!
Alberto Cohen Filho

Especialistas sugerem órgão contra desastres naturais

Um mês após a tragédia que deixou 893 mortos e 408 desaparecidos na serra fluminense, especialistas em geotecnia e hidrologia afirmam que há um consenso: é preciso revisar a metodologia de classificação de áreas de risco no País. Reunidos no Clube de Engenharia, eles defenderam a criação de órgão nacional para prevenir e centralizar ações em casos de desastres naturais.

Presidente da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), Fernando Kertzman diz que os mapas de risco "terão de ser instrumentos de planejamento muito mais abrangentes do que são hoje". "Saí de lá (da região serrana) com conceitos completamente diferentes dos que eu tinha antes", conta.

Segundo ele, os mapeamentos não podem levar em consideração apenas critérios geotécnicos dos morros e encostas. Dados hidrológicos são essenciais e devem ser mais precisos, assim como os meteorológicos. "Qualquer um de nós compraria um apartamento no prédio (em Nova Friburgo) onde os bombeiros que ajudavam no resgate morreram soterrados", acrescentou Kertzman.

"Vamos ter de revisar algumas coisas depois dessa experiência", avalia o engenheiro geotécnico Willy Lacerda, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para Moacyr Duarte, também da UFRJ, é indispensável incorporar novas tecnologias, aliando sobrevoos de baixa altitude a imagens de satélite e inspeções geotécnicas.

Especialistas apontam como modelo de órgão federal a Geo-Rio, criada em 1966, após uma catástrofe: a chuva de verão que deixou 70 mortos e mais de 500 feridos. "Defendo uma entidade federal para subsidiar as prefeituras, venho batendo nessa tecla desde 2005. Os municípios não têm recursos para manter pessoal especializado", disse Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia.

Para Kertzman, o órgão reuniria especialistas "perdidos" em departamentos dos Ministérios da Integração e das Cidades, além da Defesa Civil. "É só reunir o que já existe e trabalhar o ano inteiro com previsão meteorológica, com definição de área de risco, com remoção de pessoas que vivem nesses locais e com política de prevenção, não só de emergência", disse o presidente da ABGE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IE

Parque das águas - Porto Velho (RO)


O Parque Madeira Mamoré, projeto da arquiteta e paisagista Rosa Grena Kliass e do escritório Barbieri & Gorski Arquitetos Associados para a prefeitura de Porto Velho (RO), já está sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF) para financiamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Deverão ser investidos R$ 14 milhões na construção do parque localizado ao lado do Rio Madeira.
Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Obra deverá receber financiamento via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

O projeto, também conhecido como Parque das Águas, prevê a construção de um grande espaço formado por mirantes, um píer que vai avançar sobre o rio, oferecendo uma vista privilegiada do Madeira, quadras poliesportivas, espelho d'água, tanque com plantas aquáticas, estacionamento, banheiros e observatório de pássaros, dentre outras atrações.
O projeto, que foi destaque na 8ª Bienal Internacional de Arquitetura em 2009, tem como intenção requalificar uma área significativa do ponto de vista do Patrimônio Nacional Paisagístico, Histórico e Cultural. A criação do parque resgata a importância da Ferrovia Madeira Mamoré, além de recuperar as condições geoecológicas e arqueológicas do sítio dos igarapés do rio Madeira.
Grande parte do parque será construída em forma de palafitas, para que as cheias do rio Madeira não impossibilitem o acesso da população ao parque. Segundo a secretária-adjunta de projetos e obras especiais da cidade de Porto Velho, Silvana Cavol, toda a região será reflorestada e deverá começar a receber obras no fim de 2011. O prazo de conclusão da obra é de 12 meses, a partir do início dos trabalhos.
A obra será erguida na Baixa da União e parte do bairro Triângulo, na região do Cai N'água. O projeto faz parte do Programa Igarapés do Madeira, que inclui a retirada de famílias carentes das áreas de risco nos dois bairros e outros setores da Capital. Recentemente, 240 famílias foram retiradas da região e levadas para um condomínio construído pela prefeitura.
"Esperamos que esse projeto seja liberado ainda em fevereiro. Em seguida, faremos o processo de licitação para escolha da empresa que ficará responsável pela obra", declarou Silvana.
Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Obras deverão ser concluídas 12 meses

Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Píer proporcionará vista do Rio Madeira

Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Quadras poliesportivas e espelhos d'água

Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Mirantes sobre palafitas

Divulgação: Prefeitura de Porto Velho
Fonte: aU