O ministro do Transporte, Construção e Desenvolvimento Urbano da Alemanha, Peter Ramsauer, esteve no último dia 28 na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo para tratar com empresários de diversos setores sobre as chances de a Alemanha participar dos projetos de infraestrutura no Brasil, sobretudo aqueles relacionados às obras da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
O ministro estava acompanhado de uma delegação formada por presidentes de empresas e associações voltadas a infraestrutura e logística. Ele explicou que quatro projetos de infraestrutura contam com o interesse das empresas alemãs.
Em primeiro lugar, falou do interesse no trem de alta velocidade (TAV), ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, mencionou o acordo firmado recentemente entre a Duisburger Hafen AG, empresa que administra o porto fluvial de Duisport, com a Secretaria Especial de Portos do Brasil. O grupo alemão vai desenvolver e coordenar um estudo de viabilidade propondo a ampliação do principal porto brasileiro, em Santos (SP).
Dois outros projetos relacionados ao Porto de Santos foram citados pelo ministro alemão. A interligação por túnel (e não por ponte, como também é cogitado) dos terminais da margem direita e da margem esquerda. E mais quatro túneis, de 30 quilômetros cada um, ligando Santos a São Paulo, destinados ao transporte de cargas.
“O potencial da infraestrutura e as necessidades brasileiras são muito grandes, e outros países também estão de olho nesses negócios. É hora de as empresas alemãs se engajarem, caso contrário poderão perder essas oportunidades", alertou o vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Adilson Primo.
Fonte: IE
Um trabalho entre Brasil e Alemanha pode ser muito proveitoso para ambos os países. A Alemanha possui uma das melhores engenharias do mundo, seus canteiros de obra parecem um relógio suíço, sua indústria mecânica na minha opinião é a melhor do mundo, suas universidades de Química, Física e Engenharia se não são as melhores estão entre as melhores. Por outro lado o Brasil é um gigante que precisa crescer, precisa de tecnologia, precisa de engenharia e tem muita riqueza que pode ser equilibradamente negociada.
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