Luciana Tamaki | |
O PLV é decorrente da medida provisória (MP 527/11), com mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 28 junho, e agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Segundo o documento, órgãos de controle interno e externo, como o Tribunal de Contas da União (TCU), terão acesso permanente às estimativas dos custos das obras e os licitantes só saberão os valores após a licitação. Outra emenda da Câmara retirou a possibilidade de a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) exigirem mudanças nos projetos básico e executivo de obras dos eventos esportivos sem limites para aumento do orçamento. Críticas à MP Sociedade e o setor da construção vêm criticando a flexibilização nas contratações. Ainda em maio, a Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop) divulgou um informe criticando o RDC e a forma como ele está sendo instituído através de Medida Provisória. Entre outras questões, a associação criticou os lances sucessivos previstos no regime. Segundo a Apeop, a ferramenta não é absolutamente adequada à contratação de obras e serviços de engenharia, não atendendo ao propósito de seleção responsável da melhor proposta, mas sim à seleção de melhor preço. A associação ainda é contra a inversão das fases da licitação. De acordo com o informe, "a ordem de apresentação das propostas e do seu julgamento antes da verificação das condições de habilitação oferece sérios riscos de contratação de empresa sem aptidões necessárias à execução do objeto. Esse risco deverá ser reduzido se a pretendida inversão das fases ficar limitada à contratação de obras de menor valor e complexidade". O regime de contratação integrada proposto no projeto, segundo a Apeop, deveria ser reservado à contratação de obras e serviços de maior vulto e complexidade, devido a suas características. A associação também defende que os órgãos federais competentes tornem públicas as obras antes de suas licitações, para que haja melhor controle da sociedade sobre o conjunto de obras cujas licitações estarão sujeitas ao RDC. Fonte: aU Esta Lei deve ser muito bem analisada e discutida pela sociedade! Obras de péssima qualidade podem ser iniciadas, comprometendo a segurança da sociedade! Além do aspécto dos valores serem sigilosos! Dr. Alberto C. Filho |
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Senado aprova Regime Diferenciado de Contratações - Projeto de Lei que prevê a flexibilização nas contratações de obras públicas segue para sanção presidencial
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